sábado, 18 de julho de 2015

Via Claudia Augusta - 6º dia - Klause (Reutte) a Tarrenz (Imst) - Áustria - 17/06/2015

6º dia na Via Claudia Augusta, 12º de pedal geral.
Estadia em Klause (distrito de Reutte):
Hotel Gasthof Klause - Klause, 2 - tel. +43-56726-2213 - Custo de 88 euros com café da manhã, muito bom. Possibilidade de jantar no restaurante do hotel. Tudo ótimo! Recomendamos, principalmente pelos passeios que podem ser feitos na redondeza. Por isso é bom chegar cedo.
O dia foi muito interessante, emocionante até, apresentando-nos uma surpresa agradável a cada momento.
Começamos mostrando algumas paisagens do caminho e, para nós que vivemos longe delas, o fascínio que exercem as montanhas:












Às vezes encontramos monumentos à beira do caminho:


As pequenas cidades continuam exibindo lugares que impressionam pela beleza e capricho:


Grande parte do caminho hoje foi de terra com cascalho, muitas trilhas individuais, mas houve também todo tipo delas:








Na Áustria começamos a encontrar muitos pontos com porteiras ou portões fechados, tal como no Brasil. Interessante porque não vimos nada assim na Alemanha. Só que todos muito fáceis de abrir, não são como no Caminho da Fé, trancados com cadeado, obrigando a passar a bicicleta por cima, no muque.

Três subidas fortes hoje, mas enfrentamos uma especialmente, de terra com cascalho, muito longa e íngreme, a maior do caminho até agora. E como tudo que sobe, desce, a descida do outro lado foi no mesmo tipo de terreno:


Mais uma placa de sinalização, dando-nos segurança de estar no caminho certo:

Encontramos, num certo momento, uma passagem fechada por uma cancela, que causou-nos muita apreensão, porque havia uma placa dizendo que a cerca era eletrificada. Não sabíamos de que material era a cancela, porque estava muito bem pintada e não havia como saber de que era feita. Checamos o caminho para ter certeza que estávamos na direção certa e não havia outra saída, tínhamos que passar. Aquilo não fazia sentido, como poderia o caminho nos conduzir a uma cerca eletrificada? Em todo o caso, peguei um pedaço de madeira e empurrei a cancela com ele, conseguindo uma abertura por onde foi possível passar as bicicletas. A sensação, enquanto mantinha a cancela afastada, não sei se psicológica, mas era de choquinhos o tempo todo... Passamos o mais rápido possível e fomos embora. Mas, mais adiante, encontramos mais duas ou três cancelas nas mesmas condições. Aí, do jeito que viemos, passamos pedalando e não houve nenhum problema...
Nos cruzamentos com as rodovias, sempre são evitadas as perigosas passagens no mesmo nível:

 Encontramos hoje um dos trechos mais interessantes do caminho, "a la China": pendurados na montanha.



Mais uma passagem curiosa, embaixo de um castelo:


Nossa parada hoje estava programada para Tarrenz, uma pequena cidade, nas proximidades de Imst. E fora do caminho oficial. Algumas senhoras muito simpáticas nos ensinaram como chegar ao nosso destino, a Pension Waldesruh. Uma delas fazia um gesto assim, colocando as duas mãos no próprio rosto e pronunciando um "ohhhhh"! e dizendo alguma coisa em alemão que não entendíamos. Depois entendemos: tivemos que subir uma pista em zig zag, bem penosa, até atingir nosso objetivo. Um lugar muito agradável, mas de difícil acesso. Jantamos em um hotel das proximidades, ao qual chegamos caminhando, por indicação da Christine Bammer, a proprietária da pousada. Jantar fantástico, de 48,40 euros, caro, mas excelente.

Quilometragem do dia: 65. Acumulado geral: 661 km.

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