6º dia na Via Claudia Augusta, 12º de pedal geral.
Estadia
em Klause (distrito de Reutte):
Hotel
Gasthof Klause - Klause, 2 - tel. +43-56726-2213 - Custo de 88 euros com café
da manhã, muito bom. Possibilidade de jantar no restaurante do hotel. Tudo
ótimo! Recomendamos, principalmente pelos passeios que podem ser feitos na
redondeza. Por isso é bom chegar cedo.
O dia foi muito interessante, emocionante até, apresentando-nos uma surpresa agradável a cada
momento.
Começamos
mostrando algumas paisagens do caminho e, para nós que vivemos longe delas, o
fascínio que exercem as montanhas:
Às vezes encontramos monumentos à beira do caminho:
As
pequenas cidades continuam exibindo lugares que impressionam pela beleza e capricho:
Grande
parte do caminho hoje foi de terra com cascalho, muitas trilhas individuais, mas
houve também todo tipo delas:
Na
Áustria começamos a encontrar muitos pontos com porteiras ou portões fechados, tal
como no Brasil. Interessante porque não vimos nada assim na Alemanha. Só que
todos muito fáceis de abrir, não são como no Caminho da Fé, trancados com cadeado,
obrigando a passar a bicicleta por cima, no muque.
Três
subidas fortes hoje, mas enfrentamos uma especialmente, de terra com cascalho, muito
longa e íngreme, a maior do caminho até agora. E como tudo que sobe, desce, a descida
do outro lado foi no mesmo tipo de terreno:
Mais
uma placa de sinalização, dando-nos segurança de estar no caminho certo:
Encontramos,
num certo momento, uma passagem fechada por uma cancela, que causou-nos muita
apreensão, porque havia uma placa dizendo que a cerca era eletrificada. Não
sabíamos de que material era a cancela, porque estava muito bem pintada e não
havia como saber de que era feita. Checamos o caminho para ter certeza que
estávamos na direção certa e não havia outra saída, tínhamos que passar. Aquilo
não fazia sentido, como poderia o caminho nos conduzir a uma cerca
eletrificada? Em todo o caso, peguei um pedaço de madeira e empurrei a cancela
com ele, conseguindo uma abertura por onde foi possível passar as bicicletas. A
sensação, enquanto mantinha a cancela afastada, não sei se psicológica, mas era
de choquinhos o tempo todo... Passamos o mais rápido possível e fomos embora.
Mas, mais adiante, encontramos mais duas ou três cancelas nas mesmas condições.
Aí, do jeito que viemos, passamos pedalando e não houve nenhum problema...
Nos
cruzamentos com as rodovias, sempre são evitadas as perigosas passagens no
mesmo nível:
Mais
uma passagem curiosa, embaixo de um castelo:
Nossa
parada hoje estava programada para Tarrenz, uma pequena cidade, nas
proximidades de Imst. E fora do caminho oficial. Algumas senhoras muito
simpáticas nos ensinaram como chegar ao nosso destino, a Pension Waldesruh. Uma
delas fazia um gesto assim, colocando as duas mãos no próprio rosto e
pronunciando um "ohhhhh"! e dizendo alguma coisa em alemão que não
entendíamos. Depois entendemos: tivemos que subir uma pista em zig zag, bem
penosa, até atingir nosso objetivo. Um lugar muito agradável, mas de difícil acesso.
Jantamos em um hotel das proximidades, ao qual chegamos caminhando, por
indicação da Christine Bammer, a proprietária da pousada. Jantar fantástico, de
48,40 euros, caro, mas excelente.
Quilometragem
do dia: 65. Acumulado geral: 661 km.
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