Estadia
em Rothenburg:
Hotel
Rothenburger Hof - Bahnhofstrasse, 11-13 - Tel. +49-0619730
Quarto
duplo: 70 euros, com café da manhã.
Destino
de hoje: Dinkelsbühl. Previsão de quilometragem: 50
Hoje
o dia amanheceu carrancudo. Céu nublado, totalmente fechado, com previsão de
chuva. Tomamos o café da manhã bem cedo, por volta de 7:20 h, para ter tempo de
dar uma volta pela cidade antiga.
Não
poderíamos ir embora sem visitar as famosas muralhas de Rothenburg, que foram
reconstituídas com a ajuda da população local e de pessoas de todas as partes
do mundo. Muita gente considera esta a cidade mais romântica da Alemanha:
Esta é a
parte externa da muralha, cuja extensão chega a 3 km, com um caminho para passeios e bancos para descanso:
Parte
interna da muralha, destacando-se os registros de pessoas que ajudaram na
reconstrução, esculpidos nas pedras:
Aspectos
da cidade, com suas casas de estilo característico. Note-se os belos trabalhos
de ferro ou bronze que funcionam como letreiros das casas comerciais:
Na
foto seguinte aparece a fonte Georgsbrunnen, além do belíssimo estilo enxaimel
de construção. A casa que está sobre a farmácia ("apotheke") era a do
prefeito Nusch, da história que vamos contar a seguir:
Conta
a mais famosa lenda local (história?) que no ano de 1631, a cidade ia ser atacada por Johann Tserclaes, conde de Tilly, marechal de campo que comandava
as forças do Império Romano na Guerra dos Trinta Anos. E que ele propôs o
seguinte desafio:
“Se
um de vocês tiver a coragem e poder de tomar, em um só gole, um jarro de 3,25
litros de vinho, prometo não saquear e nem destruir esta cidade.”
O prefeito, de nome Nusch, aceitou o desafio, tomou o vinho em um só
gole e salvou a cidade.
A encenação desta situação dramática é apresentada diariamente em uma
das janelas do Ratstrinkstube, prédio da praça do
mercado que tem um relógio astronômico, em horários predeterminados: 11 da manhã,
3 e 8 da tarde (porque o sol se põe depois das 9) e 10 da noite. Aparece um
boneco tomando o vinho. Infelizmente, não podíamos esperar a primeira
apresentação, porque tínhamos muito pedal à frente...
Consta também que a cena é apresentada todos
os anos, ao vivo, no dia de Pentecostes, no festival histórico que ocorre na
praça do mercado.
Outra torre da cidade:
Partimos às 10 horas e a chuva acabou vindo
mesmo e permaneceu todo o resto do dia:
Nesse trecho que mostramos, a ciclovia era de terra, mas hoje percorremos muitas vezes estradas do
interior, com asfalto ótimo e sem acostamento. Todas elas tem sinalização de
que é permitido pedalar. Há uma placa com o desenho de uma bicicleta e a
palavra "frei" - "livre". Há pouco trânsito de automóveis e
os motoristas respeitam muito os ciclistas, não passam tirando finas e nem
ultrapassam caso venha algum veículo em sentido contrário. A foto a seguir é do restaurante
onde paramos para almoçar, em Schillingsfürst.
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