domingo, 5 de julho de 2015

Rota Romântica - Romantic Route - Romantische Strasse - Alemanha - 4º dia - Rothenburg a Dinkelsbühl

Estadia em Rothenburg:
Hotel Rothenburger Hof - Bahnhofstrasse, 11-13 - Tel. +49-0619730
Quarto duplo: 70 euros, com café da manhã.

Destino de hoje: Dinkelsbühl. Previsão de quilometragem: 50
Hoje o dia amanheceu carrancudo. Céu nublado, totalmente fechado, com previsão de chuva. Tomamos o café da manhã bem cedo, por volta de 7:20 h, para ter tempo de dar uma volta pela cidade antiga.
Não poderíamos ir embora sem visitar as famosas muralhas de Rothenburg, que foram reconstituídas com a ajuda da população local e de pessoas de todas as partes do mundo. Muita gente considera esta a cidade mais romântica da Alemanha:


Esta é a parte externa da muralha, cuja extensão chega a 3 km, com um caminho para passeios e bancos para descanso:

Parte interna da muralha, destacando-se os registros de pessoas que ajudaram na reconstrução, esculpidos nas pedras:



Aspectos da cidade, com suas casas de estilo característico. Note-se os belos trabalhos de ferro ou bronze que funcionam como letreiros das casas comerciais:


Na foto seguinte aparece a fonte Georgsbrunnen, além do belíssimo estilo enxaimel de construção. A casa que está sobre a farmácia ("apotheke") era a do prefeito Nusch, da história que vamos contar a seguir:

Conta a mais famosa lenda local (história?) que no ano de 1631, a cidade ia ser atacada por Johann Tserclaes, conde de Tilly, marechal de campo que comandava as forças do Império Romano na Guerra dos Trinta Anos. E que ele propôs o seguinte desafio:  
Se um de vocês tiver a coragem e poder de tomar, em um só gole, um jarro de 3,25 litros de vinho, prometo não saquear e nem destruir esta cidade.”
O prefeito, de nome Nusch, aceitou o desafio, tomou o vinho em um só gole e salvou a cidade.
A encenação desta situação dramática é apresentada diariamente em uma das janelas do Ratstrinkstube, prédio da praça do mercado que tem um relógio astronômico, em horários predeterminados: 11 da manhã, 3 e 8 da tarde (porque o sol se põe depois das 9) e 10 da noite. Aparece um boneco tomando o vinho. Infelizmente, não podíamos esperar a primeira apresentação, porque tínhamos muito pedal à frente...
Consta também que a cena é apresentada todos os anos, ao vivo, no dia de Pentecostes, no festival histórico que ocorre na praça do mercado.

Outra torre da cidade:

Partimos às 10 horas e a chuva acabou vindo mesmo e permaneceu todo o resto do dia:

Nesse trecho que mostramos, a ciclovia era de terra, mas hoje percorremos muitas vezes estradas do interior, com asfalto ótimo e sem acostamento. Todas elas tem sinalização de que é permitido pedalar. Há uma placa com o desenho de uma bicicleta e a palavra "frei" - "livre". Há pouco trânsito de automóveis e os motoristas respeitam muito os ciclistas, não passam tirando finas e nem ultrapassam caso venha algum veículo em sentido contrário. A foto a seguir é do restaurante onde paramos para almoçar, em Schillingsfürst. 

No resto do dia não foi possível fotografar por causa da chuva. Nossa câmara teve que ficar bem guardada, envolvida em plástico, para não se molhar e evitar que perdêssemos tudo o que já tínhamos gravado.

Distância percorrida hoje: 48 km



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