sábado, 29 de março de 2014

Mantiqueira: de Paraisópolis a Gonçalves e retorno

Na segunda-feira de carnaval, dia 03/03/2013, fizemos o percurso de ida e volta entre Paraisópolis e Gonçalves, em Minas Gerais. 
20 km de subidas na primeira etapa, oscilando de 968 m de altitude a 1.229 m e outros 20 de descidas no retorno, até o asfalto, por caminho diferente.
Utilizando novamente vias rurais, fomos pela estrada "dos Goulart" e voltamos pelo bairro "dos Mendes".
Na ida, subindo...
No caminho, sempre coisas lindas para admirar, como esta primavera em flores:
Ciprestes, araucárias, bananeiras e o azul do céu de Minas a nos fazer companhia:








Na encruzilhada

Perto de Gonçalves
Já na volta, as araucárias

Seguir à direita...
De quebra, a beleza da cachoeira dos Henriques:


O bairro dos Mendes e um joelho ralado:
Panorâmica do bairro dos Mendes
Pracinha central do bairro dos Mendes
 E um prêmio extra da natureza: o tucano e sua pose:
Na chegada, só restava comemorar com uma cachacinha do amigo Emílio e uma máxima do Zezão: 
"Se bebo é porque gosto.
Não é por vício, não é por nada.
É porque vejo no fundo do copo
o rosto da mulher amada!"
Para finalizar, a pose com a Jandira da Pousada e diversos hóspedes ciclistas e carnavalescos:
A Mantiqueira está no sangue. Voltaremos, com certeza!

terça-feira, 11 de março de 2014

Paraisópolis - circuito local

Pedalando na Mantiqueira
O Carnaval propicia sempre espaço para pedaladas, em função dos dias de feriado. Folga no trabalho, lá vamos nós.
Este ano não poderia ser diferente. 
E mais uma vez o local escolhido foi a maravilhosa Serra da Mantiqueira.
Baseados em Paraisópolis (MG), planejamos e executamos dois passeios de bicicleta, saindo de manhã e voltando à tarde.
Hoje vou falar do primeiro dia.
Seguindo pelo Caminho da Fé invertido, ou seja, de Paraisópolis rumo a Consolação, desviando após um certo trecho, para visitar amigos que moram na região.
Saímos sem muita pressa, subindo pela avenida que leva ao asilo da cidade, bem no alto do morro, junto à caixa d'água e logo pegamos a estradinha de terra que é chegada para quem vem pelo Caminho da Fé.
O caminho, embora tenha subidas árduas, é muito tranquilo, uma estrada rural bastante lisa, de poucos buracos e quase nenhum movimento de veículos.
A paisagem fantástica da Mantiqueira com morros recortados e fragmentos de floresta é um prazer aos olhos constante e inigualável.
Quem vai em sentido contrário ao habitual, tem uma visão diferente e original do caminho. A natureza privilegiada nos propicia momentos de puro lirismo, como o da foto abaixo. Vejam que capricho: os eucaliptos parecer ter sido recortados para exibir a grande pedra:
Estar no Caminho da Fé possibilita encontros com pessoas maravilhosas, que curtem o espaço à sua maneira. Estes são Jânderson, de Guarulhos e Ana Lúcia, de Ribeirão Preto, que o percorriam a pé:
Mais à frente, uma surpresa extremamente agradável. Um proprietário de terras, por onde passa o CF, parece ter abraçado a causa. Veja abaixo. Está plantando árvores às margens da estrada. Quando crescerem, sombrearão o caminho do peregrino, proporcionando-lhe frescor e alívio do calor do sol, além de embelezar e valorizar a propriedade:
 
Quando saímos do CF e pegamos a estrada vicinal que liga o Bairro dos Mendes a Paraisópolis, o caminho continua lindo...
E passamos diante de lindas propriedades como o "Recanto dos Pássaros" de Dª Olívia Silveira. Ela sai ali, naquela abertura na parte superior da casa, onde existe uma floreira e chama os passarinhos, os quais acostumou a alimentar. Lindíssimos canários amarelinhos vêm comer ração na sua mão. É uma cena linda, que infelizmente, não fotografei.
Até chegarmos à propriedade dos primos Emílio e Edwiges:
Aí, deu até prá fazer pose de "Menina da Porteira"!
De volta à Pousada, mais um encontro com ciclista do CF: Eduardo e a esposa Helenice, que era suporte no carro de apoio:
Hoje foram apenas 24 km de pedal. Porém, considero que mais importante do que a distância percorrida, foi encontrar amigos e curtir a natureza. E quanto a isto, com as amostras de fotos acima, acho que ninguém duvida que nos fartamos, não é?