quarta-feira, 25 de julho de 2018

Circuito das Araucárias - SC - da Pousada Casa Antiga ao Sítio Ponte de Pedra - 6º dia - 10/06/2018

A diária de casal, incluindo o jantar e o café da manhã, na Pousada Casa Antiga custou R$ 240,00.
Após o café da manhã, que já tomamos preparados para partir, fizemos algumas fotos de despedida, na porta do restaurante, com a hospitaleira família:
Comigo e a Eros estão, da esquerda para a direita, uma família de hóspedes, a Cristina, filha da proprietária e a própria, Dona Rosemar.
A distância da pousada até a estrada é curta e a entrada é sinalizada em alto estilo:
O caminho sofre variações mínimas de vegetação marginal e piso. Nossas retinas são brindadas todo o tempo com belíssimas imagens, ora com araucárias, ora com pinus. A estrada, sempre, muito "gostosa" de pedalar:





A passagem pelo Sítio Cambará, outro ponto de apoio do caminho, com pousada, no km 4,4 do trecho de hoje:

As belas propriedades vão se sucedendo ao longo do caminho, cada qual com suas características próprias, mas sempre com algo em comum: a graça da exuberante natureza com que são privilegiadas:


E agora, para onde? Os destinos constantes da placa não são os meus. Só consultando a cartilha do caminho:
Nesse ponto da foto abaixo, o relaxamento na leitura das orientações do caminho nos pregou uma peça: tínhamos que seguir para a esquerda, mas falei para a Eros: "É para a direita"! Ela acreditou sem conferir e assim seguimos. O curioso é que a sequência do caminho batia com as instruções: "Depois de 300 m entre à esquerda". Havia uma entrada e obedecemos. "Siga 150 m e vai sair numa estrada principal. Vire para a esquerda e siga por 4,5 km". Estava tudo igual, saímos numa estrada maior, viramos à esquerda e seguimos. A próxima instrução dizia: "Após a ponte, vire à esquerda". O odômetro marcava 4,6 km, 4,7 km, 4,8 km e nada de ponte. Pedalamos uns 5 km e aí o bicho pegou: nada de ponte! Até onde a vista alcançava, nem sinal dela! Então, dei a mão à palmatória: "Erramos lá atrás, naquela placa que eu disse para irmos para a direita e o certo era esquerda!" Resultado: os 5 km que pedalamos na direção errada, tivemos que pedalar de volta. As descidas que tínhamos desfrutado, agora teríamos que subir. Total do cochilo: 10 km a mais!
Neste povoado tivemos a confirmação do erro, ao perguntar em um bar. Mas, já estávamos voltando mesmo, foi só continuar e tudo bem:
Quando nossa água de beber acabou, um casal que abordamos gentilmente prontificou-se a encher nossas caramanholas. Lamentavelmente não anotei os nomes deles:
De repente, surpresa! Um bando de macacos salta tranquilamente no alto das copas das árvores, sobre nossas cabeças. Saboreando folhas, bem à vontade, o grupo parece nos ignorar, sem nenhum desassossego:
Seguindo, chegamos a um belo lugar chamado Salto do Engenho. A geografia do local é curiosa e bonita:



Após uma descida bem legal chegamos ao nosso destino do dia, um lugar muito acolhedor e agradável: o Sítio Ponte de Pedra. Na chegada, nos esperava um farto e delicioso café colonial. Para quem não tinha almoçado, um banquete! Mas, não era só a fome que tornava tudo muito gostoso: era bom mesmo!

Conosco os proprietários, Senhor Helmuth (à esq.), Dona Ildegard (à direita, com o cachorro) e duas ciclistas de São Bento do Sul
A distância do dia é 41 km. Com o erro, percorremos 51 km. O grau de dificuldade física chega a 4,2, numa escala que o máximo é 5. Mas, com a beleza das paisagens, nem dá para sentir...

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Circuito das Araucárias - SC - de Campo Alegre à Pousada Casa Antiga - 5º dia - 09/06/2018

A diária no Hotel Campo Alegre custou R$ 150,00 o casal. O jantar foi no estilo café colonial, ao preço de R$ 30,00 por pessoa. 
O dia amanheceu frio, mas ensolarado e lindo.
A saída de Campo Alegre fica na área calçada, em frente à Cascatinha, a poucos metros do prédio da prefeitura:
Logo que abandonamos a cidade, entramos na famosa Estrada Dona Francisca, a segunda estrada no Brasil a possibilitar o trânsito de carroças. A construção iniciou-se em 1858 e foi totalmente financiada pelo governo imperial. O objetivo era ligar o litoral à região de Curitiba, visando facilitar o escoamento da produção.

Cantinho bucólico em propriedade à beira do caminho:
Mas a atração mesmo deste caminho são as araucárias e hoje não seria diferente: 







O turismo rural está em alta no sul do Brasil e em pleno desenvolvimento. Já existe uma razoável infraestrutura instalada, que vai sendo fortalecida e ampliada com a participação efetiva de alguns órgãos públicos, especialmente o Sebrae. Há sinais deste esforço por todos os lugares: 
A Pousada Casa Antiga, parecendo ter saído de um conto de fadas. Como o próprio nome diz, é uma antiga sede de fazenda mantida, reformada e ampliada, com objetivo de atrair o turismo rural. A entrada neste circuito de bicicleta trouxe efetivos benefícios aos proprietários, substituindo, especialmente na época do frio, o turismo de final de semana, que só se torna sustentável no verão.
A propriedade é cortada por um maravilhoso riacho de águas límpidas. Em uma das fotos é possível ver, ao fundo, um grande galpão, onde estão a cancha de bochas e um espaço para festas.

Um gramado bem cuidado propicia área de lazer para a criançada. A água do riacho é parcialmente canalizada em um aqueduto e conduzida a um pequeno lago, onde está localizada uma roda d'água que, quando ativada, aciona um pequeno gerador.




Uma casa de madeira está preparada para receber turistas em temporadas ou finais de semana:
O prédio do restaurante, também mantido no estilo que o caracterizava antes de se tornar o local das refeições:
As verduras da horta enriquecem, dão cor e sabor à dieta do cardápio local: 
É uma estadia inesquecível. Para coroar o dia, tivemos uma demonstração de tática de sobrevivência na selva. Se estiver com fome, longe de casa e sem comida, colha pinhões e asse-os em uma fogueira de ramas secas das próprias araucárias. Os pinhões saltam do fogo prontos para serem devorados:
Distância percorrida no dia: 13,8 km. Só. E muita curtição...

sábado, 14 de julho de 2018

Circuito das Araucárias - SC - 4º dia - do Parque das Aves a Campo Alegre - 08/06/2018

A diária no Parque das Aves custou R$140,00 o casal, incluído o café da manhã,  mais R$ 17,00 cada refeição, por pessoa, as quais devem ser solicitadas com antecedência.
Saímos do Parque das Aves, iniciando o 4º dia de pedal, aquele que se anunciava como o mais pesado do circuito em dificuldade física: nível 5. 
Este circuito, na verdade, gira em torno de São Bento do Sul. Prá todo lado que você passa, tem placa indicando a cidade:
Muita floresta e araucárias por todo o trecho e as subidas mais íngremes do circuito. 
Passamos, no caminho, por três povoados: um deles era Rio Natal:

Numa das subidas há um mirante, de vista espetacular:

Há outros dois povoados no caminho, chamados Rio Vermelho Estação (foto abaixo) e Rio Vermelho Povoado.
O primeiro é maior que o segundo e tem uma vendinha, onde pudemos comprar água de beber. A locomotiva da ALL fazia manobras no local: 
Numa das subidas, o proprietário da fazenda existente no local plantou, caprichosamente, hortênsias que, infelizmente, não estavam na época de florir: 
Passagem por mais uma fazenda:
As indefectíveis araucárias povoam todo o caminho:
A certa altura há um loteamento de chácaras, cuja paisagem é deslumbrante:
Este trecho do caminho se desenrola quase todo o tempo em meio à exuberante floresta, com seus tons de verde maravilhosos:







O Morro da Igreja, um dos atrativos turísticos do caminho, é avistado no dia de hoje: 
Na entrada de Campo Alegre, há um bonito calçadão, em frente a uma bem arrumada "Cascatinha":

A cidade tem também uma cachoeira bem próxima, a 500 m da prefeitura. Mas, não fomos visitá-la. Apesar de a distância percorrida no dia não ter sido longa, haviam muitas subidas fortes e estávamos cansados e com fome. Por isso fomos procurar o hotel, que fica às margens da rodovia:
Distância percorrida no dia: 31,7 km.