sábado, 29 de outubro de 2022

Caminho de Aparecida - 5ª etapa - Santa Rita do Sapucaí a Itajubá - 03/08/2022

Santa Rita do Sapucaí/São José do Alegre/Itajubá

Dia marcado por tráfego intenso, muita poeira e motoristas mal educados, especialmente no primeiro trecho, entre Santa Rita do Sapucaí e São José do Alegre. No segundo trecho, de São José a Itajubá, a principal característica é a existência de muitas pedras no caminho, muitas delas pontiagudas, representando perigo aos pneus e câmaras de ar. Foram colocadas para facilitar o trânsito de veículos automotores, mas prejudicam intensamente a rodagem de bicicletas. De se destacar, também, a pouquíssima cobertura vegetal nas margens das estradas, resultando em sol intenso, "cozinhando" miolos. 

Santuário de Santa Rita de Cássia, em Santa Rita do Sapucaí-MG

Praça Santa Rita, em Santa Rita do Sapucaí-MG
Na saída da cidade, um portal do caminho nos indica a direção certa a seguir: 

Como disse no início, as estradas continham camadas de poeira que se espalhavam no ar quase que constantemente, tendo em vista o tráfego intenso de veículos. 
As placas motivacionais continuavam a aparecer, como em outras partes do caminho: 
Passagem ao lado do aeródromo de Santa Rita, destacando-se as pequenas flores roxinhas em meio às plantas sujas de poeira: 
Muita criatividade em montagens à beira da estrada, na entrada de uma propriedade rural, utilizando peças de veículos automotores: 

Frase muito verdadeira: 
Um refresco ante o sol intenso: trecho com vegetação nas margens da estrada: 
Cena muito comum em nossas andanças pelo interior: igreja pintadinha, bonita, mas a escola estava abandonada: 

Chão de terra batida, paineiras, muito sol. Mas, como diz Martinho da Vila, "quem é do mar não enjoa..." 







Um estabelecimento industrial que não conseguimos identificar, situado na estrada conhecida como Avenida das Palmeiras, nas proximidades da cidade de Olegário Maciel, distrito pertencente ao município de Piranguinho (MG), ostenta o maior número de urubus por m² que já pudemos ver: 
Ipês amarelos floridos sempre chamam a atenção. Não conseguimos passar por eles sem registrá-los: 
Chegando a São José do Alegre, um aglomerado de árvores, ainda que diminuto, também merece destaque: 
Depois de São José, após cruzar a via asfaltada, enveredamos por uma estrada lateral, ao lado do Matadouro Municipal abandonado: 
Mais um lindo ipê florido, seguido de uma paineira e de uma araucária e uma primavera: 


Passando por fazendas, a sinalização bem evidente, vamos seguindo: 


No céu, sem nenhuma nuvem que fizesse algum contraste, o azul infinito de Minas é inigualável: 
Passagem sobre o Rio Lourenço Velho. Quarta-feira, uma e meia da tarde, o Bar do Ademar estava fechado: 

A estrada prosseguia, acompanhando o Rio Lourenço Velho: 

Na chegada a Itajubá, encontro com ciclista: 
E o rosa choque maravilhoso da primavera: 
Estadia no Hotel Oriente, parceiro do Caminho de Aparecida. Quarto espaçoso, foi possível até guardar as bicicletas. Bom chuveiro, colchão confortável, pessoal de atendimento simpático. Diária de R$140,00, com café da manhã.
Quilometragem do dia: 46,6 km, com 791 m de altimetria. 

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Caminho de Aparecida - 4ª etapa - Careaçu a Santa Rita do Sapucaí - 02/08/2022

Careaçu/São Sebastião da Bela Vista/Santa Rita do Sapucaí

Partimos por volta de 08:30 h. O suporte do alforje, consertado  na véspera, parecia aguentar bem. 

Na saída da cidade, logo depois do trevo, uma estradinha de terra lateral à rodovia evitava que a gente tivesse que enfrentar o tráfego pesado do asfalto e todos os riscos que isto representa: 



A via lateral acaba, entretanto e somos obrigados a pedalar no acostamento do asfalto. São 4 km até chegar ao Posto 2001, também conhecido como Posto Don Diego, que fica no lado contrário da pista dupla. Há que ficar muito atento na travessia, a qual tem que ser feita um pouco antes do posto, pois não há retorno em frente. O tráfego intenso dificulta muito e exige extrema atenção. A estrada de terra que dá seguimento ao caminho sai do posto: 
Frases de motivação, poeira, muito calor, nenhuma nuvem no céu: marcas de hoje no caminho. 








Passagem por uma paineira, cujos frutos amadurecem e espalham flocos de algodão no chão: 

Passamos por um bezerro que acabara de nascer e ainda parecia não entender bem o que estava acontecendo. Sua mãe, estranhamente, o havia abandonado e urubus já o cercavam. Procuramos uma casa nas proximidades para avisar, pois sem cuidados ele viraria alimento para os abutres: 
Sem alterações na paisagem, prosseguimos através de boas estradas rurais, mas com pouca vegetação que pudesse fornecer sombra. O céu continuava totalmente aberto e o sol castigava: 













Cerca de uma hora depois da passagem pelo bezerro recém-nascido, chegamos a São Sebastião da Bela Vista, uma pequena cidade, com ruas limpas, praça caprichosamente arrumada: 






Preparando-nos para a subida da serra, pedalamos por uma via calçada com elementos sextavados de cimento, que conduzia a pequenos bairros periféricos: 
Passagem pela Fazenda Paredão, no início da subida: 
Louvável a preocupação dos idealizadores do caminho com a água potável. Aqui, mais um ponto de abastecimento: 
Há trechos calçados com os sextavados e outros continuam em terra: 
Passagem pela entrada que conduz à rampa de lançamento de voo livre, do Clube Sul Mineiro, na Serra do Paredão: 
Já descendo do outro lado, passagem em frente à sede do Parque Ecológico Municipal: 
Uma pequena capela, ainda no alto do morro, certamente requer penitência dos fiéis que desejarem frequentá-la, tendo em vista a subida que terão que superar para chegar até ela: 
Menos de 5 minutos depois, chegamos a Santa Rita do Sapucaí: 
Em Santa Rita, ficamos no Real Palace Hotel. Diária de R$ 149,00 o casal, com um excelente café da manhã. Quarto e banheiro muito bons, ótimo colchão. Pessoal muito gentil, com lugar interno para guardar as bicicletas. Telefone 35-3471-7000. Endereço: Rua Silvestre Ferraz, 73, Centro.
Quilometragem do dia: 35,5 km. Altimetria: 743 m.