domingo, 15 de outubro de 2017

Circuito Serras de Ibitipoca - Parque Estadual de Ibitipoca - Circuito das Águas

Tivemos acesso ao estacionamento interno, mesmo já estando bloqueada a entrada de visitantes, porque somos idosos.
Uma pequena caminhada e encontramos o complexo onde estão o restaurante, lanchonete, banheiros e o local de descanso: 
A saída para o Circuito das Águas fica à direita de quem olha para o restaurante, vindo da entrada do parque. Logo no início, um relógio de sol: 
Dez minutos depois já temos nosso primeiro encontro do dia com o Rio do Salto: 


Mais 7 minutos e estamos na Prainha: 



Olhando para o Sul

Olhando para o Norte
Por uma trilha bem íngreme, seguimos adiante em busca do Lago dos Espelhos, onde chegamos 7 minutos depois: 



Hoje, com o movimento de pessoas na água, ele não estava refletindo as imagens, motivo do seu nome.
As próximas atrações são a Ducha e o Lago Negro. Seguimos pela trilha:



A Ducha é vigorosa

Vista de baixo

Lago Negro
Dali seguimos para ver a Ponte de Pedra. Retornamos por onde viemos e, antes de chegar na Prainha, pegamos a trilha à esquerda, por entre as árvores, contornando o rio e chegando ao alto do paredão: 
Vista da Prainha lá de cima: 
No alto, a trilha é bem dura: 
Olhando a sequência do caminho, avistamos parte do paredão sobre o qual estamos caminhando: 

Já mais adiante, temos uma bela vista do Rio do Salto: 


Continuando, logo avistamos a Ponte de Pedra. O rio, ao longo dos anos, escavou um túnel impressionante: 


O espetáculo proporcionado pelo Rio do Salto, com seus poços e água translúcida é para ficar na memória: 

Desse ponto é possível avistar o poço da Cachoeira dos Macacos: 



A trilha continua, densa, agradável: 
Chegamos, então, após descer por entre pedras, um trecho bem íngreme, à parte de baixo da Ponte de Pedra: 

Já voltando, vendo de baixo o paredão em cujo alto havíamos caminhado: 

A trilha, na subida, sobre pedras: 
Mais "mineirices" (em um restaurante onde fomos almoçar): 
À tardinha, fomos ver o por do sol para encerrar com chave de ouro nosso passeio:




No dia seguinte, de manhã, Gabriel, o nosso guia, foi se despedir de nós na hora da partida: 
A ele nós só temos a agradecer, por nos ter proporcionado um passeio inesquecível, ter sido uma agradável companhia e ter-nos guiado em todas as ocasiões com segurança e presteza. 
Nosso obrigado também ao Tarcísio Augusto, nosso companheirão da trilha à Janela do Céu. Ao Carlinhos, motorista atencioso, gentil e prestativo do carro de apoio na Volta das Transições. E a todos com quem convivemos estes 10 dias, pela cordialidade e atenção, especialmente à família do Tarcísio Augusto, da Pousada Fazenda da Serra. Muito obrigados, pessoal!

sábado, 14 de outubro de 2017

Circuito Serras de Ibitipoca - Do lado de fora do Parque Estadual de Ibitipoca

O que tem depois da Janela do Céu?

É isto que iremos ver hoje. Contornando o parque, pelo lado de fora, fomos conhecer a continuidade do Rio Vermelho, que forma a Janela do Céu. 
No caminho, uma surpresa: nosso guia, o Gabriel Fortes, da Sauá Turismo, parou para conversar, num certo momento, com uma bióloga, amiga dele. E aí voltou para o carro com uma proposta: "Vocês querem ver a macaca Esmeralda? Ela está aqui pertinho".
Vou explicar. A Esmeralda é uma macaca Muriqui. Nesta espécie, quando chega a época da reprodução, a fêmea se afasta do seu bando e procura outro para cruzar, por questões de evitar a consanguinidade. Com a redução das matas, os bandos foram diminuindo e estão à beira da extinção na região. A Esmeralda se afastou de seu bando original e não encontrou nenhum outro. O bando que existe na Reserva Florestal de Ibitipoca está reduzido hoje a 2 machos. Os biólogos trouxeram a Esmeralda de outra região, onde vivia sozinha, há cerca de 8 anos e tentaram uma aproximação dela com os 2 machos da reserva que, por sua vez, vivem sozinhos há mais de 5 anos. Não deu certo. Quando foram postos frente a frente, a fêmea foi para um lado e os machos para o outro. Então, as biólogas seguem a Esmeralda diariamente, monitorando todos os seus passos, na tentativa de evitar que ela se perca ou sofra algum tipo de dano, na esperança, quem sabe, que ela ainda conviva com os machos e possa reiniciar a reprodução da espécie no local.
Aproximamo-nos com cuidado, mas ela, que está acostumada com a presença de humanos, não se incomodou e descansava tranquilamente sobre um galho de árvore. E depois foi se alimentar de folhas tenras, bem à nossa frente: 

As "mineirices" continuam (numa porteira do caminho):
Passamos, também, ao lado de uma pinguela bem engendrada:
Ao nos aproximarmos do local de destino, depois de passar pela Vila dos Moreiras, já se tinha uma visão do outro lado da Janela do Céu:

O Rio Vermelho, depois da Janela do Céu, despenca lá de cima, formando ao menos 7 cascatas até chegar embaixo. As que estão na parte mais alta são difíceis de acessar porque, além da dificuldade da subida, não há trilhas e teria que ser feito em meio à floresta. Para isso, seriam necessários muito cuidado, disposição e tempo. 
Nós visitamos as 3 últimas, na parte mais baixa, às quais se pode chegar através de trilhas existentes. A que está mais embaixo:

 A segunda, de baixo para cima: 




As trilhas seguem em meio à mata e sobre as pedras:


E chegamos à terceira cascata, a mais espetacular:

São duas quedas em seguida. A parte de cima possui uma "banheira" incrível, onde eu pude nadar com o arco-iris:






Infelizmente, não achei o pote de ouro... 
A parte de baixo também tem uma ducha maravilhosa:


Assim foi nosso dia, de pura curtição.
Amanhã, o último dia, com o Circuito das Águas do Parque Estadual de Ibitipoca.