sexta-feira, 18 de junho de 2021

Caminho de Cora Coralina - Trechos 6 e 7 - Também "fui lá pro sertão de Goiás!"

Da Fazenda do sr. Quinzinho a Radiolândia - 28/05/2021

Esclarecemos, inicialmente, que os trechos que demarcamos diferem daqueles apresentados no site do Caminho de Cora Coralina. Dividimos conforme a nossa conveniência, levando em consideração a distância, a dificuldade eventual e a ocorrência de pontos-chaves que mereciam prioridade. 

Assim, estamos hoje explorando a fazenda do Sr. Quinzinho, um excelente hospitaleiro: franco, simpático, direto, cordial e o papo com ele é muito agradável: 

A fazenda explora a criação de gado leiteiro, especialmente para a confecção de queijos, feitos com muito carinho pela Cleuza, esposa do sr. Quinzinho: 






A sede da fazenda é relativamente antiga e não possui forro ou laje. Dormimos em um quarto com beliches, sendo que dois banheiros externos foram construídos mais recentemente para o atendimento ao pessoal do Caminho de Cora. O custo foi de R$ 200,00 o casal, incluídos jantar e café da manhã. Na cozinha, um fogão a lenha que se junta ao primoroso tempero da Cleuza para produzir uma comida deliciosa, que nos fez até resolver permanecer na fazenda na parte da manhã e partir só depois de saborear o apetitoso almoço. 


A água é abundante e facilita a produção de hortaliças: 



Aproveitamos a parte da manhã, enquanto aguardávamos o almoço, para dar uma circulada pela propriedade: 




Na despedida, a tradicional foto:
O trecho de hoje é relativamente fácil, de estradas rurais de terra firme, poucas passagens com pó, areia ou pedras. Só um reparo a fazer: quando chegamos ao asfalto e viramos à direita, falta sinalização para pegar a saída para a estrada de terra. Segundo o sr. Sebastião, da Pousada Miranda, em Radiolândia, a placa foi consumida pelo fogo. Foi bastante difícil encontrar a saída, que só localizamos depois de errar o caminho, procurar muito e ter a informação de um motorista de transporte escolar a quem conseguimos indagar.  A primeira placa de sinalização está já dentro da estrada de terra, invisível a quem está na pista de asfalto.











Neste dia foi possível curtir o entardecer e o por do sol enquanto ainda estávamos no caminho: 
Já escurecia quando chegamos e a igreja de Radiolândia que, às escuras, recebia as sombras provocadas pela iluminação pública:
Veja no registro do Relive, abaixo, nossa ida e volta no asfalto, enquanto procurávamos a sinalização: 
Ficamos em Radiolândia confortavelmente na Pousada Miranda, muito bem atendidos pelo sr. Sebastião e sua esposa, pais do Thiago, o proprietário. O jantar foi servido no horário combinado e estava delicioso. O custo total da estadia, por casal, foi de R$160,00, estando incluídos o jantar e o café da manhã do dia seguinte.

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De Radiolândia a São Francisco - 29/05/2021

Pela manhã, o Thiago estava lá e soubemos que ele havia reforçado a sinalização até São Francisco, inclusive tendo comprado a tinta com recursos próprios: 
Despedimo-nos após o café e nos preparamos para mais um dia de pedal: 
Seguimos pela avenida principal e sem desvios pela estrada asfaltada que dá continuidade a ela. Quando ela faz uma curva, conforme havia orientado o Thiago, saímos à esquerda para a estrada de terra. Em geral, hoje, o percurso todo se deu através de estradas rurais em boas condições para ciclistas, com alguns trechos que podemos qualificar como ótimos. Bastante sombra grande parte do tempo. E a sinalização estava perfeita: 









Na passagem por uma fazenda, uma bela árvore florida: 
Muitas porteiras para atravessar mas nenhuma estava trancada, nem tivemos cerca para pular. E pudemos curtir passagens por diversas fazendas como esta: 
Muitas árvores isoladas e muito gado que, mesmo não estando sempre visível, se fazia presente pelas suas marcas inconfundíveis: 



Plantações de milho em vários estágios. Esta já tinha parte das folhas secas:
Cerca de 3 horas depois, em um pedal bem tranquilo e prazeroso, já chegando a São Francisco, mais vegetação, sombra e poesia: 


Antes de chegar havíamos feito contato com o Onilavir, da Estância Colher de Pau, onde iríamos pernoitar e perguntado sobre a possibilidade de nos preparar almoço. Ele acedeu. Assim, após o almoço, tivemos uma tarde de folga, para espairecer, lavar as roupas, descansar e nos preparar para o dia seguinte.

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