De São Francisco a Jaraguá - 30/05/2021
O quarto disponibilizado para nós pelo Onilavir da Estância Colher de Pau, onde dormimos, é relativamente espaçoso, com uma cama de casal e uma de solteiro, com banheiro, cuja construção parece ser mais antiga do que a do quarto. A estância está encravada em uma bela área verde e o Onilavir se esforça muito para oferecer um atendimento completo e tudo o que pedimos foi pronta e cortesmente disponibilizado. O custo do pernoite por casal foi de R$260,00, incluindo lanche de boas vindas, jantar e café da manhã.
Levantamos cedo, a tempo de ver o nascer do sol:
Na saída, o Onilavir nos explicou tudo detalhadamente sobre o próximo trecho. Preparou-nos, a nosso pedido, um excelente lanche para o caminho e a sua boa vontade e dedicação fazem dele um apoio extraordinário ao viajante: Como sua pousada fica logo na chegada de São Francisco, ao retomarmos o Caminho atravessamos a cidade e seguimos pelo asfalto por cerca de 5,5 km. Um ipê magnífico embeleza o caminho: Ao sairmos do asfalto para a estrada de terra, paineiras floridas também colaboram para a beleza do dia: Felizmente não havia muito tráfego neste trecho, porque o pó da estrada pode ser visto tanto na foto anterior como na seguinte: Uma curiosidade que, às vezes, se você está de automóvel nem percebe: O caminho segue agradável e despreocupado. Hoje parece ser o dia das belas árvores floridas e a sinalização não deixa margem a dúvidas:Macaquinhos dão o alegre ar da graça: Neste trecho são encontradas grandes plantações de abacaxi: A jornada se deu quase sempre por "estradão bão" e o pedal se desenvolveu com tranquilidade:
Na parte final do percurso de hoje, a estradinha secundária termina em uma estrada principal, larga, com bastante tráfego. Por sugestão do Onilavir, não escolhemos a alternativa do Caminho de seguir através da Serra de Jaraguá, uma subida bastante complicada em que, em alguns trechos, a bicicleta teria que ser carregada nas costas. Quem desejar pode ver o vídeo do leopedalandopelomundo que mostra bem essa dificuldade. Até para ele... Sem falar que, escolhendo ir pela serra, teríamos que passar as bicicletas sobre a porteira de entrada, que está trancada.
Hospedamo-nos no Boa Vista Park Hotel, uma diária para casal de R$209,00, com café da manhã. Um quarto bem limpo e confortável e o hotel tem um excelente atendimento.
No dia seguinte não iríamos pedalar, uma das bicicletas precisava de reparo na câmara de ar de um dos pneus e havíamos antecipadamente reservado o dia para conhecer a Serra de Jaraguá. A pé.
A estrada interna não tem movimento de veículos mas tem muito pó no trecho inicial, o pé afunda na terra mole. A área de cerrado que o parque preserva é muito bonita:
Acabei percebendo, ao explorar uma rampa de salto construída ao lado da estrada, que o parque tem uma trilha espetacular, em meio à vegetação, a qual foi (ou ainda é, não sei, talvez esteja sem sinais recentes de uso por causa da pandemia) utilizada para downhill: Há diversas rampas na trilha o que corrobora a ideia do downhill:
A trilha, com muitas pedras, é realmente maravilhosa e percorrê-la como amantes da natureza que somos, nos propicia um prazer imensurável. Como diria um amigo meu, um prazer "quase sexual"!
Então chegamos ao primeiro mirante da serra. Emocionante! Mas não tive coragem de ir até aquela pedra lá, suspensa sobre o despenhadeiro: É uma bela imagem da cidade vista entre a vegetação: Mais acima, a trilha e a estrada estão lado a lado, mas continuamos subindo:
Mas a bela trilha continua subindo: Mas aí chegamos a uma enorme rampa e a um claro na vegetação, com mais uma linda visão da cidade. Suponho que este seja o local do início da trilha e do downhill:
Mais fotos da trilha com seu caminho de pedras e das rampas que turbinam a adrenalina da descida:
Esta é para voar sobre a estrada:
A trilha continua abaixo para o outro lado da montanha.
Nós encerramos por hoje aqui com uma opinião: por todas as belezas naturais, assim como pelas construções históricas, com ambos os quais os contatos são constantes, além do conhecimento que travamos com as pessoas diretamente envolvidas, que enriquecem nosso cabedal cultural, é um caminho que vale muito a pena, apesar das dificuldades especialmente nos 2º e 3º trechos. Voltaremos, um dia!
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