Partimos após o café da manhã. O sol começava a dar as caras em meio às nuvens e logo o dia se expandia numa cascata de luz:
A gente vai seguindo a estradinha e chega em pontos como o da foto abaixo. Mais um entroncamento e nós não seguimos na direção apontada. Continuamos margeando o límpido riacho, para Santo Antonio do Rio Grande:
O caminho continuava muito agradável e tínhamos que ir registrando a paisagem, para renovar o prazer cada vez que olhássemos novamente:
Então, surpreendentemente, em meio a tantas propriedades simples e rústicas que avistávamos o tempo todo à beira do caminho, nos deslumbramos com esta lindíssima fazenda:
Desculpem ficar repetindo o tempo todo, mas a paisagem continuava fantástica e digna de ser apreciada:
Poder-se-ia imaginar que nestes locais ermos a mobilidade seria difícil, em meio a florestas intocadas e rios de águas cristalinas. Mas a sinalização é boa e muito fácil de ser seguida. Estávamos na Fazenda Monte Belo:
Segundo um funcionário da prefeitura de Itamonte que encontramos consertando os buracos da estrada com uma enxada, após subirmos este morro da Fazenda Monte Belo, depois seria só descida, até Santo Antonio do Rio Grande:
E de fato, a estradinha serpenteava no vale entre as montanhas e nós agradecíamos à vida ter-nos propiciado estes maravilhosos momentos:
Então, desfrutando a alegria do momento, valia brincar sobre o cupinzeiro:
E prosseguir na trilha curtindo o ar puro e a natureza pródiga:
Nestas paragens, inéditas para nós, vamos pedalando tendo em mente que muitas surpresas podem acontecer. Até chegar de repente a uma maravilhosa cachoeira, escondida entre as montanhas. Vimos uma placa na estada: Cachoeira Rio Grande. Vamos ver? E fomos. E valeu muito a pena. Uma maravilha natural:
O local tem toda infra estrutura para receber o turista: pousada, bar e lanchonete, área de piqueniques e acampamento, banheiros e campo de futebol:
Assim chegamos a Santo Antonio do Rio Grande. Com um dia de atraso, eu diria, pois era 14 de junho e a festa do padroeiro tinha sido na véspera. Perdemos a fogueira de 20 metros de altura, os fogos, que segundo um entusiasta, duraram mais tempo que os de Copacabana, as barracas típicas, o som e todo o movimento do povo que se junta para festejar. Mas, deu tempo para reencontrarmos os amigos motoqueiros da Lanchonete Cachoeirinha: Luiz, Marcos e Fidélis:
Prometemos para nós mesmos: voltaremos no ano que vem, mas no dia 13! Não podemos perder esta festa de novo!
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