Gente, pelo nosso planejamento, teríamos que cumprir a seguinte programação:
hoje: Piranguçu a Wenceslau Brás;
amanhã: Wenceslau Brás a Delfim Moreira;
depois de amanhã: Delfim Moreira a Marmelópolis;
no dia seguinte: Marmelópolis a Passa Quatro; e
no outro dia seguinte: Passa Quatro a Itamonte.
Ou seja, resumindo, cinco dias até chegar a Itamonte. Aí, aconteceu o que vou contar a seguir.
Ao chegarmos a Piranguçu, almoçamos no Restaurante Delicado, indicação do nosso amigo Adelson, que citamos no texto anterior. Lá, conversando com a proprietária, perguntamos onde havia uma pousada na cidade. Ela nos disse que o ideal seria a Pousada Maratéa e prontamente ligou para lá para nos passar as informações. Porém, a Pousada Maratéa, na cidade, estava lotada com um pessoal de uma empresa construtora, que estava refazendo duas pontes que haviam sido levadas pela última enchente. Mas, teriam lugar para nós na fazenda, o que, em última instância, acabou nos parecendo bem melhor. Disseram que a fazenda Maratéa ficava perto e era muito fácil de chegar, pela estrada que demandava a Itajubá.
Após o almoço, fomos a uma lan-house para baixar fotos e postar alguns filminhos no Facebook, depois nos dirigimos para a fazenda.
Foi fácil encontrar. E, de fato, eles têm uma bela estrutura lá. Se alguém tiver interesse em ver, têm um site: www.verdemaratea.com.br. Eles produzem minhocas e humus para comercialização. E têm apartamentos para locação, a um preço bem razoável.
Tivemos um tratamento vip por parte da Silvânia, a proprietária e do Luiz, seu principal colaborador. Além de nos levar para conhecer as dependências da fazenda, cuja entrada monumental é calçada com placas sextavadas e ladeada por árvores, desde a estrada até a sede, propiciaram-nos horas agradáveis de conversa, tanto no jantar, quando no café da manhã do dia seguinte. Aliás, o jantar foi encomendado pelo Luiz ao Restaurante Delicado e ele mesmo foi buscar e nos serviu às 19 horas, conforme havia sido combinado.
Pois bem, nestas conversas, mudamos a cabeça. Segundo eles, as dificuldades que teríamos para cumprir as próximas etapas do nosso planejamento seriam enormes. Por várias razões. Disseram que ninguém faz o Caminho do Frei Galvão, que nos levaria a Wenceslau Brás e Delfim Moreira, de bicicleta, tal o grau de aclividade que teríamos que enfrentar. Além disso, partes da estrada estavam em obras de asfaltamento, com muita terra fofa e pedras e que teríamos que pensar que estavam previstas chuvas para aqueles dias, o que tornaria praticamente intransitável aquelas estradas.
Por isso, repensamos. Talvez fosse melhor queimar estas etapas e ganhar tempo para utilizá-lo no final do nosso destino.
Dito e feito: pedalamos até Itajubá, onde embarcamos em um ônibus para São Lourenço e de lá, imediatamente, em outro ônibus para Itamonte.
Assim, percorremos o que estava previsto para ser feito em cinco dias, em apenas um e ganhamos quatro dias para curtir dali para diante.
Neste dia, não temos fotos do caminho para mostrar. Mas como era 12 de junho, aí vão três fotos do jantar comemorativo do Dia dos Namorados, degustando uma deliciosa truta feita na chapa. A minha com alcaparras, a da Eros, com batata souté... Nós merecíamos, né?
Nosso objetivo final é o Hotel Bühler, em Visconde de Mauá (RJ). E sabem por quê? É que lá passamos nossa lua de mel, em 1977! Se daquela vez nós fomos de fusquinha, desta vez iremos de bicicleta!
Até o próximo, pessoal!
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