Caquende/Capela do Saco/Carrancas
Registros da bela pousada "Rancho do Arrudão". Trata-se de um lugar lindo, limpo, bem arrumado, preparado pelo Arrudão e esposa para os viajantes da ER, aos quais o proprietário oferece todo o suporte eventualmente necessário:
Na foto a seguir, o casal junto com nosso grupo:
Nessa ocasião a pousada não ofereceu café da manhã. Os proprietários justificaram com compromissos assumidos anteriormente e haviam-nos avisado antecipadamente. Por isso, na véspera, havíamos comprado pão, queijo, presunto, suco e frutas no comércio local. Preparamos lanches para levar no caminho, tomamos o nosso café e nos preparamos para a partida. O Arrudão, gentilmente, nos levaria à outra margem da represa, em Capela do Saco, uma vez que o serviço de balsas no local estava suspenso pela Marinha do Brasil, em razão de não haver condutor oficialmente habilitado. A saída foi efetuada pelos fundos da pousada, que se estende até o lago. Partimos após serem ajeitadas as quatro bicicletas e todos tomarmos assento no barco:
https://www.youtube.com/watch?v=XQz4c5Ert2k
O belíssimo lago que atravessamos é uma ponta da represa de Camargos, da Cemig, construída sobre o Rio Grande, em Itutinga-MG. Após aportarmos do outro lado, em Capela do Saco, subimos pela rua principal do povoado e registramos a igreja principal, que estava em reforma:
Quase não havia tráfego de veículos, por isso seguíamos com tranquilidade, desfrutando o pedal, mesmo enfrentando o intenso sol matinal:
Por volta de 10 e meia da manhã paramos defronte umas edificações, identificadas no Google como Centro Comunitário de Verrugas, para comer nosso lanche à sombra de uma árvore. O local estava vazio e com aspecto de abandono: A estrada, à frente, era margeada por uma vegetação mais consistente, embora ainda não oferecesse sombra. O que chamava a atenção eram os vários pés de quaresmeira, embora a poeira tirasse um pouco o brilho das belas flores: Por um efêmero momento, usufruímos da sombra de um eucaliptal, para logo depois continuar sob o sol inclemente:
O espigão da serra estava ali, bem ao nosso lado:
Assim, olhando para frente, continuávamos subindo: Por volta de 13:30 h chegamos ao alto da serra e uma espécie de mirante nos oferecia ampla visão da paisagem:
Como tudo que sobe, em algum momento desce, no marco 1023 da ER começa o declive: Consta a existência de uma cachoeira neste trecho da ER, chamada "da Fábrica", porém não a encontramos, nem mesmo sinalização dela.
O vídeo de nossa passagem por Caquende, gravado pelo Arrudão, pode ser visto no You Tube no endereço abaixo:
O belíssimo lago que atravessamos é uma ponta da represa de Camargos, da Cemig, construída sobre o Rio Grande, em Itutinga-MG. Após aportarmos do outro lado, em Capela do Saco, subimos pela rua principal do povoado e registramos a igreja principal, que estava em reforma:
Após sairmos da cidade, já na estrada de terra, que prosseguia em aclive, fotografamos um eucaliptal através do qual se podia ver o azul da represa:
Dez minutos depois pedalávamos numa boa estrada através de um milharal exuberante: As estradas lisas, geralmente cascalhadas, largas, boas para pedalar foram a tônica do dia: Não haviam árvores sombreando a estrada, então os totens estavam sempre bem visíveis:Quase não havia tráfego de veículos, por isso seguíamos com tranquilidade, desfrutando o pedal, mesmo enfrentando o intenso sol matinal:
Um click perfeito, providencialmente efetuado no momento exato em que a silhueta da bicicleta se recorta completamente sobre o azul do céu: Meio dia e meia, parada estratégica para hidratação. Um rego de água, canalizado sob a estrada, nos oferecia uma revigorante água fresca, vinda de uma das muitas nascentes que a generosa serra disponibiliza: Vinte minutos mais tarde, ainda estávamos subindo a serra de Carrancas com sua vegetação característica: Um som suave de água caindo sobre água chegava aos nossos ouvidos, mas não avistávamos o quê o estava provocando. Adentrei o mato à direita e bem pertinho encontrei um pequeno riacho, que escorria entre as pedras, formando pocinhos que eram um convite à refrescância:
O espigão da serra estava ali, bem ao nosso lado:
Assim, olhando para frente, continuávamos subindo: Por volta de 13:30 h chegamos ao alto da serra e uma espécie de mirante nos oferecia ampla visão da paisagem:
Como tudo que sobe, em algum momento desce, no marco 1023 da ER começa o declive: Consta a existência de uma cachoeira neste trecho da ER, chamada "da Fábrica", porém não a encontramos, nem mesmo sinalização dela.
O último registro antes de chegarmos a Carrancas, mostra ainda uma estrada muito boa para o pedal: Finalizamos às 14:55 h. Foram 28,5 km de muito sol, parte dos quais subindo a íngreme Serra de Carrancas. Tudo compensado, entretanto, pelas belas paisagens e visões muito peculiares daquele atrativo interior mineiro.
O carimbo no passaporte é obtido no CAT (Centro de Atendimento ao Turista), à rua Padre Toledo Taques, nº 235, Centro - telefone 35-3327-1107.
Hospedamo-nos na Pousada da Inês, que fica no final de uma rua sem saída, existente defronte ao Bar Recanto, localizado à Avenida Coronel Rozendo, nº 55, Centro. Há, no início da rua da pousada, uma placa que indica "Bar da Bel". O custo foi de R$ 120,00, incluindo roupa lavada, sem café da manhã, entretanto.
O jantar foi no Restaurante Ratatuille, na praça central, onde desfrutamos de deliciosos arroz, feijão, farofa, macarrão, salada, carne de panela e costelinha de porco, ao preço de R$ 25,00 por pessoa. O papo no local, após o jantar, com os outros frequentadores e o dono, foi uma das coisas mais gratificantes de todo o caminho. Uma conversa muito alegre, agradável, resultando em muitas gargalhadas e diversão. Como diz aquela propaganda, não há dinheiro que pague...
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