Águas da Prata/Bairro do Óleo/Andradas
Pernoitamos em Águas da Prata na Pousada Casarão, ao custo de R$150,00 o casal, incluído o café da manhã. Telefone 19-98922-3234. Um local bem agradável, com piscina e possibilidade de jantar restrito (pizza ou lanches). O quarto é bem amplo, limpo e o banheiro tem chuveiro bom. O café da manhã é completo e o atendimento, especialmente na lanchonete é muito simpático.
A localização da pousada facilita a saída, pois está a menos de 100 m do caminho. O traçado da Rota do Vulcão coincide com o Caminho da Fé por 11 km, no percurso de Águas da Prata em direção a Andradas.
E como o Caminho da Fé é muito frequentado, passaram por nós, logo no início, duas duplas distintas de ciclistas que faziam o percurso, os quais, após breve diálogo conosco, desapareceram rapidamente à frente.
Após 4 km, chegamos àquele ponto que citei na postagem anterior, em que a Rota do Vulcão encontra o Caminho da Fé, após passarmos pela fazenda com aspecto de abandono. Na confluência está a igreja que também parece não ser mais utilizada:
Na passagem pela Cascata Ponte de Pedra encontramo-nos com um grupo de motociclistas de Rio Claro (SP):
Continuando o caminho, neste trecho em constante ascensão, prosseguimos, tendo como companhia um peregrino da Paraíba, que estava fazendo o Caminho da Fé. Na subida, ouvíamos com frequência o ruído de água e, ao observarmos o que parecia ser uma trilha, embrenhamo-nos em meio à vegetação e chegamos a uma pequena cachoeira:
Percorridos 11 km, chegamos ao ponto de separação entre o Caminho da Fé e a Rota do Vulcão: a entrada para o Pico do Gavião. O CF segue em frente, cruzando o mata burro e a RV deflete à direita: Imaginávamos uma subida muito forte pois a rampa de saltos do Pico do Gavião fica no alto do morro, e não nos enganamos. É uma subida árdua, praticamente constante, com vários trechos muito íngremes. A descida do pico é utilizada para provas de downhill:
Entretanto, o caminho não vai até às rampas de salto de parapente, vira à direita, exatamente quando as avistamos, faltando pouco menos de 2 km para chegar, seguindo pela estrada que vem de São João da Boa Vista (SP): A partir daí há uma breve descida, mas o aclive recomeça ao lado de uma fazenda, com visão deslumbrante:
Nessa subida atingimos o ponto mais alto do dia, após o qual iniciamos uma descida muito perigosa, com muitas pedras e pó de terra, que deixa o piso muito escorregadio. Porém, após um certo tempo de muito cuidado, passamos por um trecho com ligeiro aclive, chegando à divisa SP/MG. Registramos os trechos mais bonitos, arborizados:
Na divisa de estados há uma igreja e bem próximo uma grande casa abandonada:
A chegada a Andradas ocorre também em aclive, pelo asfalto, uns 500 m por um bairro periférico. Chegando ao alto foi só descer em direção ao Hotel Palace, onde havíamos feito reserva.
Quilometragem do dia: 39,4 km.
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