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31/05/2016 - Também no quarto dia não tivemos condições físicas de prosseguir pedalando. O tratamento com gelo estava dando resultados, mas a dor ainda incomodava muito.
Fica a promessa: voltaremos um dia para refazer o percurso de bicicleta e registrar no blog.
A estadia aqui foi no Aurora Park, de dona Janete e seu filho Emanuel. Também foi um lugar bem agradável, um quarto amplo, cama muito confortável, wifi e café da manhã. Na véspera, não saímos para jantar. Comemos uma pizza, por sugestão do Emanuel, muito boa, por sinal. Valor da diária: R$ 120,00.
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06/11/2016 - Cumprindo a promessa de maio deste ano, retornamos ao sul para completar os trechos não percorridos naquela ocasião. Este é um deles.
A saída de Ibirama foi do pátio interno do Hotel Soralete, onde também está a garagem.
As fotos aparecerão na ordem em que foi feito o pedal, ou seja, no sentido Ibirama a Aurora.
O começo é pelo asfalto, no acostamento da movimentada e perigosa rodovia BR-470, bem ao lado, mais uma vez, do rio Itajaí-Açu. Ao menos o acostamento é bem liso e bom de pedalar:
O trecho asfaltado tem 10 km e termina logo após cruzar uma ponte, no km 113 da rodovia, quando então viramos à direita, saindo da BR-470.
Pode ser utilizada, também, uma outra ponte, menor, localizada um pouco antes do km 113. Aliás, é até preferível, porque a ponte da rodovia não tem acostamento.
A antiga Estrada de Ferro Santa Catarina, desativada, construída por colonizadores alemães, passava por aqui. Um pequeno trecho dessa estrada foi reativado para o turismo e os passeios são feitos aos domingos, em datas pré agendadas, cujo programa pode ser consultado no endereço eletrônico
http://www.valeeuropeu.tur.br/site/eventos/189/Passeio-Historico-Cultural-de-Maria-Fumaca-em-Apiuna/.
Infelizmente, no dia que passamos, embora fosse domingo, não era dia de passeio:
Ali é o início de um aclive bem forte que, inclusive, dá nome ao lugar (Subida). Para amenizar, só curtindo as flores:
Deparamos, no alto da subida, com esta imagem, parecendo uma daquelas instalações militares secretas que vemos nos filmes:
Mas, vimos tratar-se apenas de uma passagem chamada "chaminé de equilíbrio" do duto por onde é forçada a passagem da água represada do rio Itajaí, em área acima. É a Usina Hidroelétrica de Salto Pilão e a água corre por esse duto subterrâneo através da montanha, com um desnível de 200 metros, ganhando força para mover as turbinas localizadas na base e gerar energia elétrica. Maiores informações e fotos espetaculares da construção e de todo o esquema de funcionamento podem ser vistos em www.usinasaltopilao.com.br/.
Prosseguindo daí, vimos algumas passagens do caminho, com uma estrada boa e propriedades rurais de aspecto muito agradável:
Então passamos por um bar, no Sítio Recordação, após mais um trecho de subida, quando o pessoal presente fez muita festa, fazendo com que nos sentíssemos especiais, com palavras de incentivo e aprovação:
As propriedades vão passando, algumas mais sofisticadas e a estrada boa continua:
Até que uma delas foi especial: os proprietários plantaram rosas em toda a extensão da cerca que beira a estrada. Viajar assim é muito bom!
Chegamos, então, ao bairro Riachuelo, no município de Lontras-SC. Foi o local onde encontramos as margaridas mais bonitas do caminho:
Almoçamos em Lontras, em um restaurante à beira da estrada, simples, porém com um excelente atendimento e uma comida muito saborosa. Daí até Rio do Sul, a estrada é asfaltada e com uma ciclovia, com trechos muito bons, embora haja alguns pedaços onde ela está destruída e a manutenção passou longe, obrigando-nos ao risco de usar o mesmo espaço dos automóveis:
Chegando a Rio do Sul-SC, o rio e mais uma ponte pênsil, que liga dois bairros do município. Está interditada para o tráfego de veículos:
E chegamos a Rio do Sul, com sua belíssima catedral e o rio que a atravessa. O caminho vai de ponta a ponta da cidade:
Um estranho monumento emoldura o barranco, contendo, além do boi, dois anões sentados sobre as muretas:
Em uma casa, bem à beira do caminho, um incrível tomateiro fazia parte de uma pequena horta:
E o rio volta, mais uma vez, a fazer parte da paisagem. Em uma das fotos, um ninhal de garças:
A tesourinha deixou-se fotografar com toda sua graça:
Uma bonita casa no caminho, um magnífico e perfumado pé de bogarim e o rio, com sua pequena represa rompida, fecharam o dia:
Mapa e altimetria do trecho, visto pelo Wikiloc:
Quando chegamos ao Aurora Park Hotel não encontramos vaga. Mas a proprietária, dona Janete, tem outro hotel em Ituporanga, a 14 km, para onde fomos passar a noite. Diária de R$ 120,00 o casal.
:(
ResponderExcluirdescansa que já melhora!