terça-feira, 21 de junho de 2016

Blugrama - Navegantes a Gramado - 3º dia - De Apiúna (SC) a Ibirama (SC) - 30 de maio de 2016

Em novembro de 2016 voltamos ao sul para completar os trechos que não havíamos pedalado em maio e junho deste ano. Vejam, após o registro abaixo, feito naquela época, as fotos e observações sobre o caminho.

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Não houve pedal no 3º dia (30 de maio de 2016). O tornozelo inchado precisava de tratamento e cuidados médicos. 
Como havia um planejamento com cronograma a cumprir e reservas de hospedagem pré-agendadas, o trecho de hoje foi feito em automóvel. Em uma data futura a definir, refaremos o percurso de bicicleta para o registro do blog.

Só para constar, quando chegamos na véspera, extremamente cansados, entramos no primeiro hotel que vimos e não era o que havíamos reservado. Por isso, no dia seguinte, como não teríamos condições de pedalar, mudamo-nos para o hotel correto: Hotel Lange, da Sandra e sua irmã, pessoas muito agradáveis e prestativas, que nos propiciaram toda ajuda necessária para encontrarmos médico para o tratamento do pé e depois para contratar uma camionete que nos levasse para Aurora. Diária de R$98,00 com café da manhã, cama confortável, wifi e muita simpatia. Almoçamos e jantamos no restaurante que existe ao lado do hotel (não são os mesmos proprietários), comida muito gostosa e preço bem acessível.

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Trecho Apiúna a Ibirama percorrido em 05/11/2016. 
A saída foi defronte o Hotel Lange, onde novamente nos hospedamos. A diária ainda tem o mesmo valor (R$ 98,00) e o pessoal mantém a simpatia e o bom atendimento:
 

Seguindo pelo asfalto, logo à frente chegamos a uma ponte pênsil sobre o rio Itajaí-Açu, as quais são muito comuns em Santa Catarina e uma curiosa novidade para nós, pois desconheço a existência de construções deste tipo, que suportam inclusive o tráfego de veículos automotores na nossa região:

Continuamos, em seguida, por um trecho calçado com paralelepípedos, para, depois, chegar à estrada de terra:
Seguimos margeando o rio Itajaí-Açu, o qual é visitado pela estrada muitas vezes em todo o caminho:




A estrada, neste trecho, contém pedras no calçamento, mas não chega a dificultar o pedal:


As propriedades rurais que vamos encontrando pelo caminho vão se revelando à medida que vamos avançando. 
Há de todos os tipos, grandes e pequenas, ricas e pobres, que servem, quase sempre, de moradia permanente, mas também podem ser de lazer.
Às vezes, com belas casas de alvenaria com suas pinturas novas e reluzentes e jardins caprichados.
Outras, modestas construções em madeira, sem jardins, com as plantações já bem ao lado da moradia, revelando que, neste caso, o essencial é a subsistência:






Então chegamos ao Pesque e Pague Woehl, onde tivemos a atenção do pequeno Jônatan e do Mateus, com sua bela bicicleta:


Na passagem por uma propriedade onde são criados caprinos, a curiosidade fica por conta das plantinhas parasitas, que crescem sobre o arame da tela:
Mas é só lembrar que estamos na região do Vale Europeu: as estradas agora são ótimas, lisas e sem pedras, a paisagem é maravilhosa e voltamos a nos encontrar com as casas estilo enxaimel:











Então chegamos a uma propriedade particularmente marcante, pela simpatia do dono e pela conversa agradável, com muitas dicas e informações sobre a região, a do Sr. Marzio Anisio Moser:
No espaço entre a cerca e o pomar, Nero e Bianca, os belos pastores do Sr. Marzio, acompanham os passantes enquanto percorrem toda a extensão do alambrado: 
Nero
Através dele, soubemos, por exemplo, que o Restaurante rural Mariota (veja na web) só abre aos domingos. E que vale a pena uma visita à Vinícola Mondini, encontrada logo adiante:


Os eucaliptos, plantas exóticas trazidas originalmente da Austrália, com sua bela envergadura recortando o céu, são sempre uma bela visão, seja quando encontramos em primeiro plano um milharal ou parreiras:


Passagem pela comunidade de Guaricanas I:

Plantações de arroz irrigado. Vejam a quantidade de quero-queros se alimentando em meio às plantinhas:


Outra comunidade de que atravessamos no caminho foi a de Rio Sellin, já no município de Ibirama:

Mais uma passagem que chama bastante a atenção. Uma propriedade com um curioso complexo aquático e decoração sui generis:





Alguns jardins também chamaram a atenção pelo capricho, resultando em belas imagens:



Há trechos do caminho que são feitos em meio a florestas com sobras acolhedoras, para aliviar o sol escaldante:











Mesmo em uma viagem dessas, muito longe de casa e em meio a lugares e pessoas completamente estranhos, há momentos de pura ternura e alegria, como quando nos encontramos com o cachorrinho das fotos abaixo. Ele veio correndo e fazendo festa e sua alegria era incontida: pulando e abanando a cauda, corria para lá e para cá, parecendo que nos conhecia a vida toda:


A natureza se revelando pródiga, mesmo sobre o concreto:
Uma pontezinha de madeira, feita para evitar que os pedestres possam atravessar o riacho sem molhar os pés:
As igrejas são uma constante em todo o caminho. Registramos algumas delas para constar:


O pedal agora é ao lado do Rio Sellin, que desliza serenamente com suas águas translúcidas:


Já chegando a Ibirama, o último morrinho subido:
Na entrada da cidade, mais uma vez o reencontro com o rio Itajaí-Açu e suas pontes:


Veja o detalhe do biguá sobre a pedra
Logo depois da ponte, encontramos um monumento ajardinado, que marca a entrada da cidade:

Ficamos no Hotel Soralete, de gente muito simpática e hospitaleira, por uma diária de R$ 140,00 o casal. Uma jardineira na garagem e outra no gramado em frente ao hotel chamaram a atenção:


A cidade de Ibirama possui a maior tirolesa urbana do Brasil, com 1 km de extensão sobre a cidade:


Rampa de lançamento
A visão da cidade do alto da montanha onde é lançada a tirolesa:
Não pudemos andar (tenho uma desculpa!) porque, no momento, ela já não estava mais funcionando, o pessoal de apoio já tinha ido embora.

Distância percorrida no dia: 33 km.
Imagem da trilha no Wikiloc, com altimetria:


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