Dia
29 de março de 2013, sexta-feira santa. Saímos às 8 h da manhã. Estava
fresquinho e havíamos pensado até em usar uma blusinha corta vento, mas
desistimos. E foi bom porque nos aquecemos rapidamente e se tivéssemos trazido
a blusa, íamos ter que carregar...
De
imediato, na saída de Jaboticabal, não podia deixar de ter a tradicional foto
da avenida Carlos Berchieri, com suas belas filas de palmeiras imperiais:
Depois de passar embaixo da Rodovia Faria Lima, pegamos a estradinha que leva ao Clube Prainha e demanda também a todas as propriedades agrícolas naquela direção. No início, é o mesmo caminho que usamos para ir a Taquaritinga. Logo acaba o péssimo asfalto deste início de estrada e chegamos à terra:
Bem rapidamente estávamos na estrada de terra batida, chegando aos primeiros canaviais, que é a tônica da agricultura na região. Na foto, à direita, cerca viva de sansão do campo.
Este mesmo trecho, mostrado na foto abaixo, quando fomos a Taquaritinga, estava plantado com amendoim, á direita.
Mas, o amendoim estava presente logo adiante. Vejam que grande plantação:
Este é um dos poucos trechos do caminho que tem alguma sombra. Vai ser só cana!
Havíamos feito o estudo do caminho pelo Google Earth, mas esquecemos os mapas em casa. Optamos por seguir assim mesmo, achei que conseguiríamos chegar sem maiores problemas. A passagem por uma ponte de madeira, em uma baixada, ficou registrada:
Aqui havíamos acabado de pegar a bifurcação da estrada, virando à direita, rumo a Monte Alto. Se seguíssemos em frente, iríamos para Taquaritinga.
Cana, cana, cana, areia, areia, areia...
Esta região é rica na produção de frutas, tais como mangas, limões, laranjas e goiabas, embora ultimamente muitos agricultores estejam trocando avidamente estas plantações por cana-de-açúcar, em razão, segundo alegam, do preço muito baixo oferecido pela indústria de sucos, o qual nem permite cobrir os custos da produção. A cana ganha o espaço das frutas. Espero que não tenhamos, muito brevemente, falta dessas frutas no mercado. Ou um preço assustadoramente alto... Na foto, uma plantação de goiabas. Mas dá prá ver a sombra da cana:Passamos também por este milharal já seco. Por todos os lados havia placas alertando: “Não mexa. Aplicado pesticida”.
A pedalada continuava em meio aos canaviais, sem que pudéssemos ter noção se estávamos no caminho certo, pois não se conseguia avistar nada, além da cana. Então, paramos um dos raros veículos que trafegavam pelo local e perguntamos se estávamos no caminho certo. Nosso interlocutor respondeu:
- Monte Alto?!?!
E a entonação de voz nos fez parecer que estava tudo errado. Olhamos para ele na angustiosa expectativa.
- É por aqui mesmo...
Alívio! Sorrisos nos lábios!
- É só ir em frente, logo vocês chegarão ao asfalto.
Felizes, agradecemos e partimos.
Poucos minutos depois, avistamos a cidade:
Para comemorar, até tiramos esta foto conjunta, apoiando a câmera na garupa da bicicleta.
Já quase chegando à cidade, um pequeno bosque de eucaliptos:
Na entrada de Monte Alto, encontra-se este bosque artificial que tem tudo para ser uma maravilha: belas e frondosas árvores, grande extensão, mas que está muito mal cuidado. Estacionam veículos em meio às árvores, há restos de lixo e resíduos de construção civil, galhos quebrados, mato alto, enfim, percebe-se que a manutenção passa longe daqui. Uma pena!
Depois, foi só fazer um lanche em uma padaria, tirar umas fotos (ver abaixo) em uma das praças da cidade e virar para trás. Foram 2 horas e meia para ir, meia hora entre lanche e fotos, mais 2 horas e meia para voltar. 50 quilômetros bem medidos.
No próximo post vou falar de nossa aventura em busca da coxinha dourada! Sabe lá o que é isso? Pedalando até Bueno de Andrada!
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