Nos primeiros 5 km a gente sobe de 1.425 m de altitude para 1.780 m. A estrada é recortada na montanha, em meio a uma floresta nativa. O Célio conseguiu uma carona em um caminhão para a subida, mas sua alegria durou pouco, pois cerca de 500 m acima o caminhão virou para outro destino e o Célio teve que descer e empurrar sua bicicleta.
A partir daí começa uma longa descida, por uma estradinha mais estreita, porém muito boa para a rolagem dos pneus: bem lisa, com poucos trechos com areia ou pó:
Outro aspecto da boa estrada:
Mais uma visão do Caminho:
Depois de uma encruzilhada, após percorrer cerca de 11 km, pegamos à direita para uns 2.800 metros de uma verdadeira pirambeira, com trechos calçados com pedras como o da foto:
O cachorrinho ficou sentado ali vendo a gente passar. Detalhe: não havia nenhuma casa por perto.
Parte calçada, parte em terra, seguia o Caminho:
Pose na araucária, uma das plantas predominantes na região. Neste local cruzamos com um carro e foi possível ouvir a expressão: “Nossa, uma mulher!”
As fazendas da região são muito bonitas, sempre bem cuidadas, com pinturas novas nas sedes e muito coloridas. Algumas, como já comentei, têm asfalto até a porta. Tudo isso revela uma condição de vida superior dos proprietários rurais da região, diferente do que estamos acostumados a ver, por exemplo, no Caminho da Fé. A base da economia é a bovinocultura. Segundo nos disseram, porém, grande parte destas terras pertence a pessoas de fora.
A vibração da descida nas pedras foi tanta, que o apoio da bicicleta do Rodrigo se quebrou:
E chegamos a Alagoa, que também está no Caminho Real:
A pousada “Anjos da Montanha”, onde nos hospedamos, é muito linda e nova, oferecem excelentes condições aos peregrinos. E é dirigida pela Cíntia e pelo Juninho, duas pessoas fora de série. Recomendamos. Fica 4 km retirado de Alagoa. Chegamos por volta de 2 h da tarde.
E é isso. Amanhã tem mais.
Cada lugar!!! ufaaaaa!! Lindo!!!!
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