Estupendamente atendidos pelo Nadinho, na Pousada do Espraiado do Gamarra (foto), passamos uma noite muito tranquila, embora o local esteja bem em frente à estrada, porque não há praticamente nenhum trânsito depois que escurece. Conversamos durante um bom tempo com o Nadinho, gente finíssima, que é responsável pelo lugar. Ali, numa pequena área de terras, ele cria galinhas, patos e cães para venda e tem até um jumentinho que comprou para sua neta, além de cuidar do bar/restaurante e servir os frequentadores do espraiado, que afluem em grande número em dias propícios, especialmente fins de semana e feriados.
O motivo do nome do lugar você pode ver na foto seguinte: o rio forma um grande poço, com areia em uma das margens, oferecendo aos frequentadores uma pequena prainha. Segundo o Nadinho, lota de gente nos dias quentes.
Quem quiser atravessar o rio para ir à prainha, tem essa pinguela com corrimão, um pouco abaixo, no rio. Se não, é só ir nadando...
Há outra passagem sobre o rio, mais abaixo ainda, próximo a uma fazenda. É uma ponte de madeira, de vão bem longo, que dá acesso à propriedade.
A fazenda, por sinal, é muito bonita, cercada de verde:
Cena corriqueira neste Caminho dos Anjos: a estrada, margeada por belas árvores que se fecham no alto, formando um arco natural para o privilegiado passante:
Tudo isso acontece antes de Baependi, onde fomos atendidos com cortesia e efetividade pelo pessoal do Auto Posto Baependi. Cruzamos a cidade, cuja Câmara Municipal fica sobre a Estação Rodoviária e seguimos em direção a Caxambu. Os primeiros 5,5 km após Baependi são horríveis. Você passa por uma estradinha de terra, reforçada com restos de construção civil, péssimos para bicicleta e com certeza, para pedestres. Montes de lixo e entulho por toda parte, sujeira, mal cheiro, enfim, o pior e mais feio trecho de todo o Caminho. Isto reduziu a quantidade de fotos que tiramos, pois não havia nada a recordar deste pedaço do Caminho. Chegamos até a pensar que havíamos errado o roteiro, tal o contraste deste trecho com os outros que percorremos. Felizmente, chegamos a Caxambu, onde ficamos hospedados no Hotel Bragança, local em que já estavam o Rodrigo e o Célio, que vieram mais cedo, de Baependi, onde haviam ficado no dia anterior, para consertar a bicicleta.
A cidade conserva ainda o belo parque que todo mundo conhece, com suas águas de funções medicinais. Entre os turistas que tivemos contato, diria que a quase totalidade é de idosos.
A foto abaixo, que encerra o dia de hoje, mostra as carruagens, ou seja lá como se pode chamar estes veículos de tração animal, usados para passeios turísticos pela cidade:
Amanhã, oitavo dia, vamos a São Lourenço. Vejam no próximo blog.
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