Chegamos às 7 horas da manhã de ontem, 29 de abril, após percorrer trechos chuvosos da estrada, especialmente depois de entrar em Santa Catarina. Na rodoviária de Timbó, muita neblina e frio:
A cidade é bem diferente daquelas tradicionais, tem um trânsito intenso e rápido, com uma organização muito atípica, existindo até ruas de mão inglesa, ou seja, com tráfego pela esquerda, para evitar cruzamentos desnecessários. E funciona bem. Os muros ou grades das casas são muito baixos, na grande maioria dos imóveis, o que me pareceu um indício claro de baixa criminalidade em relação a roubos e afins. Veja o exemplo:
Demos um longo passeio pelo centro da cidade e pudemos ver coisas curiosas como a casa que parece olhar prá você e estar vigiando atentamente qualquer intruso:
Há um grande parque central, cheio de quadras para a prática dos mais diversos esportes, muito iluminadas, onde se chega de bicicleta por ciclovias bem delimitadas e que contém áreas verdes, com espaço para descanso e lazer. É ponto de encontro da moçada, que fica praticando esportes ou simplesmente batendo papo em animadas rodinhas:
Há um rio de tamanho razoável que atravessa a cidade, o qual é levemente represado à maneira de algumas tradicionais localidades espanholas, de onde a água captada segue para fazer girar uma roda que, acredito, deve ter servido para gerar energia em alguma época do passado. Veja a imagem:
Há, também, uma ponte para pedestres, que é o cartão postal da cidade, com mirantes nas margens do rio:
Os caminhos percorridos são extremamente agradáveis:
Pudemos observar uma natureza exuberante em vários trechos, com a mata preservada, especialmente nas encostas:
Mas também na simplicidade da que encontramos no bairro dos Tiroleses, no alto de uma escadaria, cercada de flores:
(Vai continuar)