A diária de casal, incluindo o jantar e o café da manhã, na Pousada Casa Antiga custou R$ 240,00.
Após o café da manhã, que já tomamos preparados para partir, fizemos algumas fotos de despedida, na porta do restaurante, com a hospitaleira família:
Comigo e a Eros estão, da esquerda para a direita, uma família de hóspedes, a Cristina, filha da proprietária e a própria, Dona Rosemar. |
A distância da pousada até a estrada é curta e a entrada é sinalizada em alto estilo:
O caminho sofre variações mínimas de vegetação marginal e piso. Nossas retinas são brindadas todo o tempo com belíssimas imagens, ora com araucárias, ora com pinus. A estrada, sempre, muito "gostosa" de pedalar:
A passagem pelo Sítio Cambará, outro ponto de apoio do caminho, com pousada, no km 4,4 do trecho de hoje:
As belas propriedades vão se sucedendo ao longo do caminho, cada qual com suas características próprias, mas sempre com algo em comum: a graça da exuberante natureza com que são privilegiadas:
E agora, para onde? Os destinos constantes da placa não são os meus. Só consultando a cartilha do caminho:
Nesse ponto da foto abaixo, o relaxamento na leitura das orientações do caminho nos pregou uma peça: tínhamos que seguir para a esquerda, mas falei para a Eros: "É para a direita"! Ela acreditou sem conferir e assim seguimos. O curioso é que a sequência do caminho batia com as instruções: "Depois de 300 m entre à esquerda". Havia uma entrada e obedecemos. "Siga 150 m e vai sair numa estrada principal. Vire para a esquerda e siga por 4,5 km". Estava tudo igual, saímos numa estrada maior, viramos à esquerda e seguimos. A próxima instrução dizia: "Após a ponte, vire à esquerda". O odômetro marcava 4,6 km, 4,7 km, 4,8 km e nada de ponte. Pedalamos uns 5 km e aí o bicho pegou: nada de ponte! Até onde a vista alcançava, nem sinal dela! Então, dei a mão à palmatória: "Erramos lá atrás, naquela placa que eu disse para irmos para a direita e o certo era esquerda!" Resultado: os 5 km que pedalamos na direção errada, tivemos que pedalar de volta. As descidas que tínhamos desfrutado, agora teríamos que subir. Total do cochilo: 10 km a mais!
Neste povoado tivemos a confirmação do erro, ao perguntar em um bar. Mas, já estávamos voltando mesmo, foi só continuar e tudo bem:
Quando nossa água de beber acabou, um casal que abordamos gentilmente prontificou-se a encher nossas caramanholas. Lamentavelmente não anotei os nomes deles:
De repente, surpresa! Um bando de macacos salta tranquilamente no alto das copas das árvores, sobre nossas cabeças. Saboreando folhas, bem à vontade, o grupo parece nos ignorar, sem nenhum desassossego:
Seguindo, chegamos a um belo lugar chamado Salto do Engenho. A geografia do local é curiosa e bonita:
Após uma descida bem legal chegamos ao nosso destino do dia, um lugar muito acolhedor e agradável: o Sítio Ponte de Pedra. Na chegada, nos esperava um farto e delicioso café colonial. Para quem não tinha almoçado, um banquete! Mas, não era só a fome que tornava tudo muito gostoso: era bom mesmo!
Conosco os proprietários, Senhor Helmuth (à esq.), Dona Ildegard (à direita, com o cachorro) e duas ciclistas de São Bento do Sul |
A distância do dia é 41 km. Com o erro, percorremos 51 km. O grau de dificuldade física chega a 4,2, numa escala que o máximo é 5. Mas, com a beleza das paisagens, nem dá para sentir...