Os chalés da Pousada dos 13 Lagos:
Um brinde ao novo dia: um casal de canários, que só não assentou no batente da janela porque eu estava sentado bem ali em frente, resolveu propiciar o espetáculo que você vê na composição abaixo, enquanto buscava seu alimento:
Depois do café da manhã, pedal na estrada, porque o sol estava quente:
Algum tempo depois, o registro da passagem pela Estrada Real:
A estrada com as montanhas ao fundo:
Parada na sombra para a foto:
Prosseguindo devagar, porque era o último dia e depois, só a saudade...
Eu já tinha passado a ponte da foto, quando ouvi me chamarem, com veemência. Voltei rápido, imaginando o que teria acontecido:
Já encontrei o Célio com a bicicleta parada sobre o apoio e a Eros encostando a dela na cerca: "Meu celular caiu no rio." Como assim? Caiu no rio? "É, o bolsinho onde ele estava abriu e quando eu entrei na ponte, só escutei o 'flop'." Fui ver e o fecho de um dos bolsinhos do alforje estava aberto mesmo. Ambos já estavam olhando de cima da ponte para tentar encontrar o telefone. Juntei-me a eles na busca, infrutífera, porém. A Eros disse: "Vou descer lá". E não aceitou que eu fosse: "Quem pescou, tem que tirar!" disse, inflexível. Ajudei-a a atravessar a cerca de arame farpado e lá foi ela procurando um jeito de descer até as pedras. Continuávamos procurando, mas não víamos nada. De repente, um grito: "Achei! Achei!" E levantava o telefone na mão, radiante. "Está inteiro! E funcionando!" Alívio geral. "Fotografem! Registrem!" E agora, como vai sair daí? Perguntei. Vimos que o melhor jeito era sair pelo barranco onde ela havia entrado, para não ter que atravessar na água. E lá foi ela. Mas o barranco era alto e nós estávamos do outro lado da cerca, não tinha como ajudar. Colocou a perna sobre o barranco, rolou o corpo e saiu, feliz da vida.
Durante todo o caminho, esta florzinha me cahamava a atenção. Até que eu não resisti e fotografei: flor de lobeira, na poeira do barranco:
Uma olhada para as montanhas da mantiqueira: logo, logo, tudo seria saudade...
A estradinha, na descida traquila:
A fazenda Bela Aurora, do senhor Sebastião Argemiro, que posou com a filha Doralice o neto Eduardo. Quando perguntado quantos anos tinha, respondeu: 29. Cederam-nos água geladinha para a continuação da jornada. Nossos sinceros agradecimentos!
Sequência de fotos do Caminho:
Uma pequena, singela e linda cachoeira, à beira da estrada:
Eros não resistiu e junto às folhas coloridas caídas no pocinho, se refrescou...
Mais uma composição com fotos do Caminho:
Chegando a Passa Quatro. A cidade, repleta de casarões antigos bem conservados, se estende, comprida, por uma vale:
Chegamos. Pose para marcar o encerramento, defronte ao Hostal Harpia, onde ficamos hospedados. As pernas marcadas pela poeira:
E para fechar este circuito, apresentamos dois belos casarões, assim como o extraordinário trabalho do artífice do madeiramento do telhado da estação rodoviária de Passa Quatro. Já preparados para a partida:
Até o próximo, pessoal!
domingo, 25 de setembro de 2011
sábado, 24 de setembro de 2011
Caminho dos Anjos - 9º dia - de São Lourenço à Pousada dos 13 Lagos (Virgínia)
Este é o Hotel Colonial, onde pernoitamos em São Lourenço, em frente ao Parque das Águas e ao lado do Hotel Brasil (que, para mim, traz boas recordações: passei aqui uma das noites de minha lua de mel...)
Sâo Lourenço é muito linda e progressista. Estava particularmente muito movimentada neste dia, pois acontecia aqui um congresso de ecologia, com muitos jovens espalhados pela cidade, nas ruas, nos restaurantes. Esta é uma visão de quando já a deixávamos. Foi uma longa subida, pela rua Barão do Rio Branco, calçada com paralelepípedos. Uma moradora nos elogiou: "Estão de parabéns, muitos jovens só sobem empurrando"...
Foi o melhor dia do Caminho. Estradas muito lisas, poucas e suaves subidas, ausência de poeira quase todo o tempo, uma maravilha! O Célio até disse que ia brincar com o Rodrigo, dizendo: "Você é pé-frio, foi só ir embora, que o Caminho melhorou!"
A certa altura, após uma pequena subida, o Célio comentou: "Cultura inútil: Minas Gerais é o estado brasileiro cuja média de altitude é a maior de todos os outros. E eu fui escolher logo aqui para andar de bicicleta!"
Trecho florido na entrada de uma fazenda:
Uma ponte nova, bastante segura, de conreto:
A ponte antiga não foi retirada, permanece ali:
À frente, o Caminho é plano e liso:
Muita sombra e, embora não esteja visível, a água fresca estava bem ali, ao lado:
A Eros chamou este lugar de "Coreografia da natureza":
Mais um arco na estrada:
A árvore-condomínio: 5 ninhos!
Mais uma, só que esta de moradores específicos: Joões-de-Barro.
E chegamos ao asfalto. São 4,85 km até a Pousada dos 13 Lagos, que também é restaurante, pesqueiro e uma espécie de clube, com piscinas e mesas de jogos. Passamos a noite aqui, muito bem instalados, em chalés com TV, chuveiros com aquecimento solar e camas muito confortáveis. Esta é a visão que se tem da estrada, ao se aproximar:
Uma primavera alegrando o ambiente, ao lado do restaurante da pousada:
E o amplo restaurante, vendo-se ao fundo o Sr. Mauro, santista de nascimento, o proprietário:
Amanhã será o último dia. Já estou com saudade...
Sâo Lourenço é muito linda e progressista. Estava particularmente muito movimentada neste dia, pois acontecia aqui um congresso de ecologia, com muitos jovens espalhados pela cidade, nas ruas, nos restaurantes. Esta é uma visão de quando já a deixávamos. Foi uma longa subida, pela rua Barão do Rio Branco, calçada com paralelepípedos. Uma moradora nos elogiou: "Estão de parabéns, muitos jovens só sobem empurrando"...
Foi o melhor dia do Caminho. Estradas muito lisas, poucas e suaves subidas, ausência de poeira quase todo o tempo, uma maravilha! O Célio até disse que ia brincar com o Rodrigo, dizendo: "Você é pé-frio, foi só ir embora, que o Caminho melhorou!"
A certa altura, após uma pequena subida, o Célio comentou: "Cultura inútil: Minas Gerais é o estado brasileiro cuja média de altitude é a maior de todos os outros. E eu fui escolher logo aqui para andar de bicicleta!"
Trecho florido na entrada de uma fazenda:
Uma ponte nova, bastante segura, de conreto:
A ponte antiga não foi retirada, permanece ali:
À frente, o Caminho é plano e liso:
Muita sombra e, embora não esteja visível, a água fresca estava bem ali, ao lado:
A Eros chamou este lugar de "Coreografia da natureza":
Mais um arco na estrada:
A árvore-condomínio: 5 ninhos!
Mais uma, só que esta de moradores específicos: Joões-de-Barro.
E chegamos ao asfalto. São 4,85 km até a Pousada dos 13 Lagos, que também é restaurante, pesqueiro e uma espécie de clube, com piscinas e mesas de jogos. Passamos a noite aqui, muito bem instalados, em chalés com TV, chuveiros com aquecimento solar e camas muito confortáveis. Esta é a visão que se tem da estrada, ao se aproximar:
Uma primavera alegrando o ambiente, ao lado do restaurante da pousada:
E o amplo restaurante, vendo-se ao fundo o Sr. Mauro, santista de nascimento, o proprietário:
Amanhã será o último dia. Já estou com saudade...
Caminho dos Anjos - 8º dia - de Caxambu a São Lourenço
Hoje é o dia de despedida do Rodrigo. Amanhã ele tem que ir embora, vai ter que trabalhar... Por isso, noto que o Rodrigo está mais solto, aproveitando melhor as descidas, curtindo mais o Caminho.
O Caminho se apresenta maravilhoso, poucas subidas acentuadas, vegetação exuberante à beira da estrada, piso bom a maior parte do tempo...
Este é um hotel para cavalos, bem á beira da estrada. Aqui o animal é tratado muito bem porque, como amigão dos cavaleiros, ele merece...
Paramos para encher o pneu traseiro de minha bicicleta, que estava meio murcho, neste ponto, ao lado do marco da estrada real. O Rodrigo tem uma bomba "mega power blaster super", de acordo com a Eros, acoplada ao suporte do banco:
Embora a estrada estivesse cheia de pedras, o Caminho continuava maravilhoso, cercado de árvores, permitindo que pedalássemos à sombra:
Esta é uma passagem especial: A vegetação que se vê está repleta de cactos. É, obviamente, produto do capricho de algum rurícola da região:
Esta foto diz bem do espírito do Caminho. A gente vê por aí principalmente e-mails contendo mensagens de auto-ajuda, textos otimistas incentivando o bem-estar, "orientando" para a busca da felicidade, mas, na vida real, pouco se pratica ou se encontra essas situações. Com exceção dos caminhos de peregrinação. As pessoas que a gente encontra, seja caminhando, seja recebendo os peregrinos, seja no Caminho da Fé, no Caminho de Santiago, ou no Caminho dos Anjos, quase sempre são assim: gente do bem, que pratica este dom naturalmente e que chega, às vezes, a surpreender, como este ilustre anônimo: "Seja feliz"! Como disse Mario Quintana: a felicidade está não em correr atrás das borboletas, mas em plantar flores para que elas venham até você.
Nesta subida, a estradinha foi recortada na montanha:
Parada, no alto do morro, para tomar água. Para o Célio, era parada para consultar o GPS... Aliás, queria registrar uma frase dele do dia que antecedeu a quebra de sua bicicleta: "Estou com três problemas: o pneu careca, o excesso de carga e o condutor".
Casa com amplo salão de festas no andar superior, encontrada à beira do Caminho, neste oitavo dia:
Mais um trecho do Caminho, com uma frondosa árvore quadrada:
Hotel Fazenda Vista Alegre, também à beira do Caminho, com chalés, restaurante, campo de futebol, lago para pedalinhos ou pescaria, etc., etc., etc.
O esforço da subida, sob o sol do meio dia. Note a sombra exatamente embaixo:
As quatro fotos seguintes têm algo em comum. Preste bem atenção pois, para mim, está perfeitamente visível e é muito fácil de acertar. Se você não adivinhar, direi no final. Mas, exercite seu lado pouco utilizado do cérebro...
Se você não encontrou o motivo comum às quatro fotos, eis a resposta: o inigualável azul do céu das Minas Gerais. É ou não é fantástico? Olhe de novo!
Até amanhã, pessoal!
O Caminho se apresenta maravilhoso, poucas subidas acentuadas, vegetação exuberante à beira da estrada, piso bom a maior parte do tempo...
Paramos para encher o pneu traseiro de minha bicicleta, que estava meio murcho, neste ponto, ao lado do marco da estrada real. O Rodrigo tem uma bomba "mega power blaster super", de acordo com a Eros, acoplada ao suporte do banco:
Embora a estrada estivesse cheia de pedras, o Caminho continuava maravilhoso, cercado de árvores, permitindo que pedalássemos à sombra:
Esta é uma passagem especial: A vegetação que se vê está repleta de cactos. É, obviamente, produto do capricho de algum rurícola da região:
Esta foto diz bem do espírito do Caminho. A gente vê por aí principalmente e-mails contendo mensagens de auto-ajuda, textos otimistas incentivando o bem-estar, "orientando" para a busca da felicidade, mas, na vida real, pouco se pratica ou se encontra essas situações. Com exceção dos caminhos de peregrinação. As pessoas que a gente encontra, seja caminhando, seja recebendo os peregrinos, seja no Caminho da Fé, no Caminho de Santiago, ou no Caminho dos Anjos, quase sempre são assim: gente do bem, que pratica este dom naturalmente e que chega, às vezes, a surpreender, como este ilustre anônimo: "Seja feliz"! Como disse Mario Quintana: a felicidade está não em correr atrás das borboletas, mas em plantar flores para que elas venham até você.
Nesta subida, a estradinha foi recortada na montanha:
Parada, no alto do morro, para tomar água. Para o Célio, era parada para consultar o GPS... Aliás, queria registrar uma frase dele do dia que antecedeu a quebra de sua bicicleta: "Estou com três problemas: o pneu careca, o excesso de carga e o condutor".
Casa com amplo salão de festas no andar superior, encontrada à beira do Caminho, neste oitavo dia:
Mais um trecho do Caminho, com uma frondosa árvore quadrada:
Hotel Fazenda Vista Alegre, também à beira do Caminho, com chalés, restaurante, campo de futebol, lago para pedalinhos ou pescaria, etc., etc., etc.
As quatro fotos seguintes têm algo em comum. Preste bem atenção pois, para mim, está perfeitamente visível e é muito fácil de acertar. Se você não adivinhar, direi no final. Mas, exercite seu lado pouco utilizado do cérebro...
Se você não encontrou o motivo comum às quatro fotos, eis a resposta: o inigualável azul do céu das Minas Gerais. É ou não é fantástico? Olhe de novo!
Até amanhã, pessoal!
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