terça-feira, 7 de junho de 2011

14º Dia - De Sarria a Palas de Rei

50 km hoje. Como o Caminho segue a maior parte do tempo ao lado de estradas, por estarmos com o corpo bastante dolorido pelos solavancos das pedras e por estar chovendo, optamos por prosseguir pelo asfalto. Foi o primeiro dia em que enfrentamos chuva boa parte do trecho. As gotículas atingem o rosto como pequenas agulhas, fazendo com que, ao encontrarmos uma descida, não aproveitemos ao máximo a chance de ter uma velocidade maior. Esta foto é logo depois da saída de Sarria:

Uma bela roseira, à beira da estrada, um pouco mais adiante:

Devidamente paramentados para a chuva, ansiosos por chegar. A placa marca a quilometragem que falta. Minha romântica companheira disse que o dia estava chorando, porque estamos acabando o Caminho... E que a água que desce nos deixa limpos para a chegada.

Céu carregado, as nuvens tocando as montanhas:

Do alto de uma ponte, a visão do leito de um rio quase seco:

Entrada de Portomarin. Os peregrinos a pé sobem pela escada e passam sob o arco construído no alto;

O arco ao final da escada:

Peter Claus, um belga muito simpático, que encontramos duas vezes no Caminho: no hotel, em Sarria, e em Portomarin, na hora do almoço. Ele veio de seu país de bicicleta, já havia rodado 2.200 km, em 20 dias:

O Caminho, ao lado da estrada:

Esta construção da foto parece ter sido feita apenas para servir de base para a cruz que ostenta. É estreita, comprida e alta. Inusitado.

O Caminho segue um bom tempo por esta estradinha vicinal asfaltada:

Mais um cemitério à moda tradicional espanhola: os túmulos ladeiam uma igreja e são todos construídos em mármore, com tumbas:


Por hoje é só, pessoal. Até!

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