A estadia foi excelente, ótimo atendimento e o jantar, preparado com capricho, maravilhoso.
Havia sol, mas também muitas nuvens, quando começamos o dia, já de saída com a tradicional subida:
As pontes, que exercem um fascínio sobre as pessoas (conosco não seria diferente) e em uma topografia totalmente montanhosa, estariam presentes também neste dia:
Os rios mineiros da região, todos eles dotados de tons escuros na água, uns com mais outros com menos intensidade, devido à grande quantidade de matéria orgânica agregada, além de serem ferruginosos, sempre apresentavam belos espetáculos, muitas vezes tendo cavado seus leitos na pedra, formando pequenos cânions:
Em um trecho do caminho, estava sendo feito o aplainamento da estrada com motoniveladora, o que melhorava o terreno para a pedalada. A foto também dá, mais uma vez, aquela maravilhosa sensação de vazio, de que já falei em outra postagem:
Em Conceição do Mato Dentro, conhecemos o Geraldo, ao pararmos para apreciar um delicioso açaí. Já havíamos decidido não ir à famosa Cachoeira do Tabuleiro, por estar a 19 km da cidade e não haver tempo suficiente para ir e voltar, principalmente porque, além da distância a ser percorrida em veículo, haveria mais três horas (ida e volta) que teria que ser percorrido a pé. Combinamos com o Geraldo para irmos visitar a Cachoeira Três Barras, da qual ele mostrou-nos fotos no celular. Ele conseguiu um lugar para guardarmos as bicicletas e lá fomos nós, os cinco, mais o Geraldo, em um Gol, para conhecer a cachoeira.
Alguns quilômetros depois, o Geraldo, mineiramente, pediu-nos para descer do carro, porque poderia haver blitz da polícia rodoviária em um ponto logo à frente na estrada. Divertindo-nos muito com a situação, seguimos a pé, enquanto ele continuou com o carro vazio. Veja, na segunda foto da sequência, que ele tinha razão...
A Cachoeira Três Barras não necessita de palavras para descrever. Vejam as fotos (na segunda da sequência, está também o Geraldo, nosso cicerone):
A visão da parte de cima da cachoeira era essa:
Havia no local desenhos em uma pedra, parecidos com aqueles feitos por índios, 6000 anos atrás, que veremos no 8º dia. Algum gaiato?
Neste dia, o caminho nos proporcionou trechos encantadores:
Numa das pontes tivemos companhias ilustres, que deixavam que nos aproximássemos bastante:
Mais tarde, o céu ficou carrancudo de vez:
Na maioria dos trechos, o caminho cascalhado era muito perigoso, especialmente nas descidas:
O destino final do dia (Morro do Pilar) já estava bem próximo:
Que pena! Final do 4º dia...
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