quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Circuito Costa Verde e Mar - SC - 1º dia

Passamos a noite na Pousada e Hostel Rezende, com uma diária para casal de R$ 109,00, com café da manhã.

O início do primeiro trecho é no Pontal Sul de Balneário Camboriú, onde pegamos o guia do circuito, no Parque Unipraias. Não havia credencial, nem o termo de responsabilidade para serem preenchidos, estavam em falta.

Há, no local, um trapiche, de onde pode-se avistar toda a orla.
A praia é lindíssima e não é à toa que a cidade é um dos destinos mais procurados do Brasil e do Mercosul.


Toda uma ampla infraestrutura turística está muito bem organizada e funcionando a todo vapor, mesmo em época fora de temporada, para receber os visitantes, voltada tanto para as crianças quanto para os adultos, com muitos restaurantes e hotéis de todos os níveis.
A cidade é dotada de uma ciclovia em toda a orla, muito bem sinalizada e amplamente utilizada tanto pela população local quanto pelos turistas. Identificamos, através das bicicletas, ao menos três diferentes lojas de aluguel de bikes. Pode ser que haja mais. Segundo consta, esta era a praia preferida do ex-presidente João Goulart.

Há duas escunas grandes, especialmente montadas para parecer barcos piratas, que fazem passeios pela costa: 

Um teleférico que leva ao alto de um morro, onde há um trenzinho tipo montanha russa para circular em meio à mata atlântica, além de mirantes de onde pode-se avistar toda a cidade, pelo lado norte e parte da costa pelo lado sul. Dali o teleférico vai até à praia de Laranjeiras, onde há uma feira com roupas, lembranças e restaurantes.

O trajeto inicial é feito pela Avenida Atlântica, através da ciclovia e nos leva até o Pontal Norte, onde foi construída uma passarela de madeira de 800 metros de comprimento, na base do morro, que leva o transeunte até a Praia do Buraco, primeira ao norte da cidade.





Então começa o primeiro morro, o da Rainha. Asfaltado, bastante íngreme mas não muito longo e dotado de ciclovia. 

Após a descida, pedalamos em direção à Itajaí.

E chegamos à Praia Brava, onde há um trecho em que a travessia é feita por dentro da água, num banco de areia, pois a rua termina e só recomeça do outro lado da pequena lagoa existente no local. Felizmente, a maré estava baixa e não precisamos molhar muito os pés para cruzar a barra.



Em muitas praias de Santa Catarina pode-se observar o trabalho preservacionista que vem sendo feito e aqui é uma delas. Construíram passarelas que levam o usuário da rua à praia, permitindo a manutenção e o desenvolvimento da restinga.


Invertendo-se a posição, nos morros preserva-se a mata Atlântica.

Daí subimos mais um morro, através de uma estradinha recortada no meio da floresta, muito agradável...


Chegamos, após a descida, à praia de Cabeçudas, com o mar bastante agitado e as ondas explodindo nas pedras.




Mais à frente, uma rocha que lembra o Louro José: a pedra Bico de Papagaio.

Deixando Itajaí, onde almoçamos, vamos de ferry boat, através do rio Itajaí-Açu, para Navegantes.

Em Navegantes, as restingas também são preservadas, mas não há passarelas. A travessia da rua para a praia é feita em meio à vegetação, por trilhas pré estabelecidas. A praia estava deserta e o local é muito tranquilo. Passa a impressão de que morar aqui é estar muito perto do paraíso...



Por uma estradinha de terra, subindo mais alguns morrinhos, mais uma vez em meio à exuberante mata nativa, rumamos para Penha. No caminho, uma rampa de parapente propicia uma vista maravilhosa, para qualquer lado que se olhe...





Na praia de Penha, uma cidade que patrocina uma festa anual do marisco (em janeiro/fevereiro), os barcos ancorados constituem uma imagem de postal...

A ciclovia segue à beira-mar, ora bem rústica, outras vezes parecendo recortada de um filme italiano, de tão romântica...






E chegamos a Balneário Piçarras, fim da primeira etapa, onde, no trapiche, conseguimos os melhores flagrantes do por do sol de todo o circuito:






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