Passamos a noite na Pousada e Hostel Rezende, com uma diária
para casal de R$ 109,00, com café da manhã.
O início do primeiro trecho é no Pontal Sul de Balneário
Camboriú, onde pegamos o guia do circuito, no Parque Unipraias. Não havia
credencial, nem o termo de responsabilidade para serem preenchidos, estavam em
falta.
Há, no local, um trapiche, de onde pode-se avistar toda a
orla.
A praia é lindíssima e não é à toa que a cidade é um dos
destinos mais procurados do Brasil e do Mercosul.
Toda uma ampla infraestrutura turística está muito bem
organizada e funcionando a todo vapor, mesmo em época fora de temporada, para
receber os visitantes, voltada tanto para as crianças quanto para os adultos,
com muitos restaurantes e hotéis de todos os níveis.
A cidade é dotada de uma ciclovia em toda a orla, muito bem
sinalizada e amplamente utilizada tanto pela população local quanto pelos
turistas. Identificamos, através das bicicletas, ao menos três diferentes lojas
de aluguel de bikes. Pode ser que haja mais. Segundo consta, esta era a praia
preferida do ex-presidente João Goulart.
Há duas escunas grandes, especialmente montadas para parecer
barcos piratas, que fazem passeios pela costa:
Um teleférico que leva ao alto de um morro, onde há um
trenzinho tipo montanha russa para circular em meio à mata atlântica, além de
mirantes de onde pode-se avistar toda a cidade, pelo lado norte e parte da
costa pelo lado sul. Dali o teleférico vai até à praia de Laranjeiras, onde há
uma feira com roupas, lembranças e restaurantes.
O trajeto inicial é feito pela Avenida Atlântica, através da
ciclovia e nos leva até o Pontal Norte, onde foi construída uma passarela de
madeira de 800 metros de comprimento, na base do morro, que leva o transeunte
até a Praia do Buraco, primeira ao norte da cidade.
Então começa o primeiro morro, o da Rainha. Asfaltado,
bastante íngreme mas não muito longo e dotado de ciclovia.
Após a descida, pedalamos em direção à Itajaí.
E chegamos à Praia Brava, onde há um trecho em que a
travessia é feita por dentro da água, num banco de areia, pois a rua termina e
só recomeça do outro lado da pequena lagoa existente no local. Felizmente, a
maré estava baixa e não precisamos molhar muito os pés para cruzar a barra.
Em muitas praias de Santa Catarina pode-se observar o
trabalho preservacionista que vem sendo feito e aqui é uma delas. Construíram
passarelas que levam o usuário da rua à praia, permitindo a manutenção e o
desenvolvimento da restinga.
Invertendo-se a posição, nos morros preserva-se a mata
Atlântica.
Daí subimos mais um morro, através de uma estradinha
recortada no meio da floresta, muito agradável...
Chegamos, após a descida, à praia de Cabeçudas, com o mar
bastante agitado e as ondas explodindo nas pedras.
Mais à frente, uma rocha que lembra o Louro José: a pedra
Bico de Papagaio.
Deixando Itajaí, onde almoçamos, vamos de ferry boat, através
do rio Itajaí-Açu, para Navegantes.
Em Navegantes, as restingas também são preservadas, mas não
há passarelas. A travessia da rua para a praia é feita em meio à vegetação, por
trilhas pré estabelecidas. A praia estava deserta e o local é muito tranquilo.
Passa a impressão de que morar aqui é estar muito perto do paraíso...
Por uma estradinha de terra, subindo mais alguns morrinhos, mais
uma vez em meio à exuberante mata nativa, rumamos para Penha. No caminho, uma
rampa de parapente propicia uma vista maravilhosa, para qualquer lado que se
olhe...
Na praia de Penha, uma cidade que patrocina uma festa anual do marisco (em janeiro/fevereiro), os barcos ancorados constituem uma imagem de postal...
A ciclovia segue à beira-mar, ora bem rústica, outras vezes parecendo
recortada de um filme italiano, de tão romântica...
E chegamos a Balneário Piçarras, fim da primeira etapa, onde,
no trapiche, conseguimos os melhores flagrantes do por do sol de todo o
circuito:
Adorei! Muito bom paseo!
ResponderExcluirValeu, Kristina, obrigado!
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