domingo, 9 de julho de 2023

Caminho Sagrado - 3º dia - Azambuja (Pedras Grandes) a Morro da Fumaça - SC - 31/03/2023

3º dia: Azambuja (Pedras Grandes) a Morro da Fumaça - 31/03/2023

Nossa estadia em Azambuja foi na Pousada Imigração, excelente. Ficamos em um apartamento com geladeira, TV, sala, quarto, banheiro e lavanderia. Segundo a proprietária, foram construídos 3 apartamentos que se destinam a seus irmãos, quando em visita ao local. Na ausência deles, os apartamentos recebem hóspedes. Muito conforto e espaço, por R$230,00 o casal, com café da manhã. Há no local um restaurante, que funciona aos domingos, em cujo ambiente são expostos e vendidos vários itens de produção própria, como vinhos, doces, lembranças e outros. Uma construção antiga foi transformada em museu, onde estão expostas peças que fazem parte da história da família e que está aberta à visitação. Registramos em vídeo nossa saída: 

A comunidade de Azambuja surpreende com uma torre inclinada, cópia do monumento mundialmente conhecido existente na Itália.  
A sequência do caminho tem calçamento em placas sextavadas no início: 
O trecho de hoje, na minha opinião, foi o mais bonito de todo o caminho. Há pouca sombra, entretanto e o ciclista avança sob o sol forte, mas as paisagens compensam. Uma hora depois da saída, passamos por uma pequena comunidade, onde há uma igreja dedicada a São João: 
Desde o início, até este ponto, estivemos em constante ascensão. Este local fica no topo de um pequeno morro. Mas a subida continua e o panorama descortinado é espetacular. Avista-se várias cidades daquela posição: 
Ainda nesta subida, mais uma surpresa do caminho, uma grutinha especialmente cuidada, construída em meio a árvores meticulosamente plantadas para propiciar abrigo ao devoto, local caprichosamente ajardinado, com bancos, escadas de acesso e muita sombra: 

Mais 30 minutos de pedal e chegamos à Comunidade de São Sebastião, no município de Treze de Maio. A igreja local é dedicada ao mártir católico de mesmo nome: 
Resultado tranquilo do dia: 27,5 km rodados, altimetria de 523 m. 
Hospedamo-nos em Morro da Fumaça no Hotel Parati, que não fica aberto 24 h por dia. Tivemos que esperar o horário de abertura, 14 h. A funcionária fica até 23 h, salvo engano. A diária custou-nos R$ 170,00 o casal. O café da manhã é um kit com suco de laranja, café, banana, maçã, sanduíche de presunto e queijo e bolo. O quarto é amplo, com armário, mesa, cadeira e frigobar. O hotel fica sobre um restaurante, que tem boa comida. Ruim foi a noite que, do quarto, se ouve as conversas dos funcionários. Foi difícil dormir. E quando eles foram embora e prevaleceu o silêncio, um copo plástico ficou girando ao sabor do vento sobre as britas do estacionamento, fazendo um barulho aborrecido, que dificultou muito o sono. 
Não fizemos em bicicleta a última etapa, de Morro da Fumaça a Criciúma. No popular, tivemos um piriri com enjoo, vômito e diarreia. Em virtude de compromissos anteriormente fixados, não havia como postergar a data. Assim, consideramos concluído o circuito.

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