sábado, 10 de setembro de 2022

Rota do Vulcão - Caconde a Poços de Caldas - 8ª etapa - 02/06/2022

 Caconde/Mirante da Represa/Ribeirão do Santo Antônio/Poços de Caldas

Ficamos em Caconde no Hotel Alvorada, em frente à Basílica Nossa Senhora do Bom Sucesso, no centro da cidade. Diária de R$ 160,00 o casal, incluído o bom café da manhã. Quarto confortável, bom colchão, ventilador de teto, chuveiro adequado. Lugar para guardar as bicicletas no térreo, sem necessidade de subir as escadas que dão acesso aos quartos. 


Fizemos este mesmo trecho em 30/09/2021, mas naquela ocasião não pudemos continuar o roteiro, ao qual voltamos agora para percorrê-lo completo. As fotos que vocês vão ver nesta publicação são das duas ocasiões.

No início, a etapa tem 7 km de asfalto, com bom acostamento. De se notar apenas uma pequena lombada não identificada, ao final da primeira descida. Nesta parte, passamos pelo portal da cidade e depois em frente à indústria de bebidas que produz a Cachaça Pica-Pau. Em seguida, no alto da subida, onde encontra-se o Aquário Municipal (está em reforma), inicia-se um trecho calçado com paralelepípedos. Há também a entrada da Usina Hidroelétrica de Caconde e um bebedouro público para hidratação. 


A passagem pela represa é feita sobre a barragem. Em setembro do ano passado, havia pouca água no reservatório, mas este ano ela estava bem cheia. Notem a diferença das três primeiras fotos para a última, no mesmo local: 



Após a barragem, inicia-se nova subida pela estrada asfaltada. Pés de café plantados à beira da via, estavam queimados por geadas: 
Mais acima há um monumento e um mirante para se observar a represa: 



Observem mais uma vez a diferença do nível da água e a cor da vegetação. A primeira foto é de 09/21 e a segunda, de 06/22: 

Depois do mirante, logo à frente, passamos pela Pousada do Xerife e Restaurante Terra de Fogo. Havíamos percorrido, neste momento, 10,5 km: 
Cerca de 500 m à frente, saímos da estrada principal à esquerda, seguindo a sinalização da rota, em direção a outro mirante que fica no alto da montanha: 


A estrada que sobre em direção ao Mirante 11, como é conhecido, por ter a entrada no km 11 da rodovia, também é asfaltada. A gente continua subindo e alguém bem humorado deixou sua marca na montanha: 

Levamos meia hora, sempre subindo, desde a saída da rodovia, para chegar ao mirante. 


A visão da represa ali do alto é deslumbrante. Uma pena que havia pouca água nessa passagem: 


Para retornar ao caminho, descemos rapidamente (infelizmente é assim: demora-se para subir, mas para descer é zoooom!) e tomamos a estrada de terra, à esquerda. A Oggi distribuiu placas como esta pelo caminho: 
Nessa última passagem havia movimento de homens e máquinas na pista, não sei se estavam apenas consertando a estrada ou se a estavam preparando para asfaltar. Naquele início da estrada de terra, a visão da represa continuava linda: 
A estrada, em setembro de 2021, apresentava muita poeira, porém com pouquíssimo tráfego ou quase nenhum. A sequência abaixo mostra cerca de 60 minutos de pedal: 



Uma fazenda de café no caminho mostrava o terreiro para secagem com os grãos de diferentes graus de maturação e a sede, muito bonita: 

Com 19 km de pedal nossa água acabou. Socorremo-nos em uma casa à beira da estrada, onde gentilmente um casal de idosos, Dª Maria Adair e Sr. Antônio, nos cederam o líquido precioso para enchermos nossas caramanholas. Depois disso, enfrentamos uma forte subida, durante a qual passamos por um bambuzal gigante:



Duas fotos do mesmo local. Em 9 meses, intervalo decorrido desde a primeira, dá para perceber alguma mudança?

Coqueiros sempre favorecem boas fotos: 




As flores também sempre são destaque, mesmo que tangidas pela poeira: 
 



Placas de sinalização do caminho e de propaganda da Oggi: 



Seguimos margeando a represa da UHC e obtendo variadas visões do lago: 

Em meio a um vigoroso cafezal, bancos estrategicamente colocados à sombra de frondosas árvores permitem um generoso refresco aos viajantes: 



Antes de chegar ao bairro Ribeirão do Santo Antônio, no município de Divinolândia, ainda passamos por um fragmento de floresta, bem danificado: 
O pequeno povoado surge então ao fundo do vale: 
Depois de passar pelo vilarejo, reabastecer as garrafas de água, alimentar-se com o que foi possível encontrar no mercadinho local, retomamos o caminho subindo do outro lado e tendo a visão do lado oposto do bairro: 
Na sequência, atingimos novamente um trecho recoberto por um asfalto bem rústico, bom de pedalar: 


Na primeira passagem, em setembro de 2021, seguimos a marcação do caminho, subindo os 6 km da Estrada dos Pessegueiros. Já era tarde, estávamos mal alimentados e sem água, por isso foi uma subida muito sofrida. Acabou escurecendo, não conseguimos ir até o Cristo e prosseguimos para a cidade, por causa do adiantado da hora. Ficou tão penoso que nem tivemos ânimo para fotos no trecho. Por isso, neste ano, ao chegar ao início dessa estrada, optamos por seguir pela rodovia. Por ali foram 48,2 km e 1.783 m de altimetria. Pela Estrada dos Pessegueiros, foram 52 km. 

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