O café da manhã no Hotel Post é servido em um salão grande e, considerando que o tamanho do hotel também é superlativo, nos deparamos com muita gente lá. Se me lembro bem, o café foi bom, sem ser excepcional.
Nossas bicicletas não sofreram assédio e as encontramos em perfeito estado. Descemo-las escada abaixo e nos preparamos para partir. Uma moça que fazia parte de um grupo de jovens americanos se dispôs gentil e alegremente a tirar uma foto do nosso quarteto na porta do hotel:
Quando contornamos o prédio para pegar a via que dava início ao pedal do dia, deparamo-nos com uma demarcação daquelas feitas com fitas amarelas, reservando espaço para o que poderia ser uma corrida pedestre de rua. Imaginei que não iríamos poder passar, havia policiais em grupos de dois ou três vigiando. Mas, fizemos sinal de direção para eles e sinalizaram de volta dizendo que poderíamos seguir. Umas três quadras depois nosso caminho se desviou e não houve mais perturbações.
Logo estávamos à margem do Reno:
As belezas iam se sucedendo em sequência e nós íamos desfrutando:
Grande parte do caminho hoje se desenvolveu em área rural:
Passamos por uma plantação onde estava sendo feita a colheita de morangos, de uma forma que eu nunca havia visto antes. Uma espécie de carrinho com cobertura, no qual a pessoa podia fazer o seu trabalho sentada:
Mais à frente, cruzamos uma ponte singular sobre o Reno:
Paramos para um café. A simpatia cativante do proprietário aliada à delícia de sabor da torta que experimentamos tornou a parada um momento de relax e satisfação:
No meio do rio, pessoas com crianças se divertiam, em uma espécie de "ilha", formada por areia e pedregulhos:
E, por 33 km, nós fomos deslizando às margens do rio, pela ciclovia fantástica, lisinha, larga, plana, convidativa:
Passamos por uma horta, à beira da via pública, totalmente sem cercas e eu não consigo me segurar: será que algum dia, nós, os brasileiros, chegaremos a esse nível? Não vislumbro o mais tênue sinal:
Chegamos a Liechtenstein. O principado comemora em 2019 seu 300º aniversário:
O palácio do príncipe na montanha:
Ficamos em Ruggell no Kommod Hotel e Restaurant. É um daqueles hotéis automáticos, ou seja, quando chegamos não havia ninguém para nos recepcionar. Havíamos recebido um código para efetuar o check-in em uma máquina que se encontrava em uma ante-sala da recepção. Antes de nós, um senhor americano e uma família indiana estavam se registrando. A porta de entrada só abria depois do registro completo.
Deu um pouco de trabalho até a gente entender o funcionamento da máquina mas, por oferecer a opção do inglês, acabamos conseguindo sem maiores problemas. Nossas bicicletas ficaram em um estacionamento próprio ao lado da ante-sala. O Fernando e a Rose acharam melhor levar suas bicicletas para o quarto, porque o cadeado deles havia se quebrado.
O odômetro marcou 293,47 km na chegada - 58,08 km no dia.
Depois do banho saímos a pé para jantar e comemos maravilhosamente bem no:
Fica a uns 500 m do hotel. Voltamos ainda com o dia claro e, aproveitando a calma e a quietude do final de domingo, fomos dormir.
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