Estadia
em Spresiano (Treviso) - Hotel Liberty - Via Nazionale, 107/113 - tel. +39-0422-722933
- Custo de 70 euros com café da manhã.
Hotel
relativamente simples, mas com pessoal extremamente simpático. Atendimento
pelos proprietários. Fomos recebidos por mãe e filha, com um excelente serviço.
Café da manhã de boa qualidade.
Hoje
é o 14º e último dia na Via Claudia Augusta.
Na
saída do hotel foi fácil encontrar o caminho. Seguindo o mapa encontramos a
sinalização da VCA rapidamente. Mas isto foi uma ilusão, porque depois não
vimos mais nada. A gente seguia em busca das cidades pelas quais teríamos que
passar, mas placas da Via Claudia não existiam.
O
trecho de hoje é plano, ligeiramente inclinado para baixo, porque acompanhamos
durante um certo tempo o rio em direção à sua foz.
Foram
79 km hoje, totalizando na viagem toda 1.074,26 km, que poderiam chegar a 1.150
km se tivéssemos pedalado o trecho Levico Terme a Feltre. Saímos às 9 h e 40
min e chegamos às 17 horas ao hotel, com toda a dificuldade para obter informações.
O
local onde ficamos é um acampamento enorme, com traillers climatizados, com
banheiro e chuveiro, além de outras acomodações.
Chama-se
Camping Village Jolly, custou-nos 75 euros/dia, incluído o excelente café da
manhã. Há quartos coletivos, com banheiro em separado, a preços menores. Há
barracas. Enfim, uma gama variada de acomodações. Tem restaurante, supermercado,
uma piscina grande e um movimento incrível. Estava superlotado naquele período,
vimos gente chegar sem reserva e ser recusado, pela falta de lugares.
Final
da aventura, com saldo altamente positivo, sem considerarmos o stress da
ausência de sinalização a partir da entrada na Itália que fala italiano, pois
na parte norte, onde se fala alemão, a sinalização seguia o padrão nórdico. A
conclusão é que, sem internet ou GPS fica muito difícil e minha promessa é de,
nestas condições, nunca mais voltar. Foi muito sofrimento e perdíamos muito
tempo para encontrar o caminho certo, com prejuízo da observação da belíssima
natureza e de toda a história viva que permanece nos edifícios e monumentos
desta parte do velho mundo.
E
Veneza, com muitos de seus edifícios que parecem estar caindo aos pedaços, é
singular e inigualável. Tem mais de 400 pontes e mais de 100 igrejas (o
gondoleiro bem que falou quantas eram, mas não anotei e esqueci...)
No passeio de gôndola passamos nos fundos do Teatro La Fenice, onde foram vistas pela primeira vez muitas das óperas de Verdi:
O tráfego de gôndolas é intenso nos canais, obrigando os gondoleiros a mostrar toda a sua destreza na condução:
O passeio de gôndola é feito pelos canais menores da cidade. Nesta passagem avistamos a casa onde morou Mozart, quando ele tinha 15 anos de idade:
Este é o Palácio dos Doges, que eram os governantes de Veneza nas épocas áureas:
A Basílica de Santa Maria Della Salute é uma das obras mais lindas da cidade e foi erguida em pagamento de promessa pelo fim da peste que matou 80000 venezianos. Foi iniciada em 1631 e concluída em 1687:
A praça de São Marcos é a área mais visitada da cidade e possui em toda a sua orla lojas de variadas espécies, muitas delas mantendo expostas e à venda, maravilhosas peças fabricadas em vidro na ilha vizinha de Murano. Há restaurantes com música clássica italiana ao vivo, executada por violinistas, pianistas e outros instrumentistas. Em um barzinho das proximidades, o bar do Harry, foi inventado o famoso drinque Bellini e fazem, segundo um amigo meu, o melhor carpaccio do mundo:
Em frente à praça, a Basília de São Marcos passava por reforma e não pudemos ver nem registrar toda a beleza e grandiosidade de sua parte frontal:
Fomos almoçar no Lido, cuja avenida central é permeada por restaurantes e comércio de todo tipo. Na ida, utilizamos o vaporetto, o ônibus aquático que serve a cidade. Na entrada fica uma catraca, à qual deve ser exibido o código de barras da passagem, para ser liberada. Atrapalhamo-nos um pouco para passar e uma senhora italiana muito "educada", pronunciou alguns impropérios e se meteu na nossa frente, com tanta "delicadeza" que arrancou uma exclamação de espanto da própria filha: "Mama!"
Atravessamos Lido de ponta a ponta e chegamos do outro lado na praia, que tem uma organização impecável, inimaginável no Brasil:
E retornamos, às 9 horas da noite para o hotel, tendo tempo ainda de flagrar este pôr-de-sol, de dentro do ônibus, na ponte da Liberdade:
No outro dia, fizemos o check-out e saímos para procurar uma loja de bicicletas, onde iríamos comprar as caixas para embalar as magrelas. Perguntando aqui e ali descobrimos a primeira loja, mas o proprietário nos disse que só tinha uma caixa. Mas nos indicou outra loja. Nesta outra havia as caixas, que custariam 3 euros cada uma, mas o dono não queria desmontar as bicicletas. Quando decidi eu mesmo desmontá-las, descobrimos que não haveria como levá-las ao aeroporto, pois, segundo nos informaram, não havia táxi que as transportasse. Perguntamos por vans e eles na loja tentaram falar com outras pessoas, tudo em vão. Eu não me desesperava porque tínhamos bastante tempo e era inimaginável para mim não haver quem transportasse bicicletas em Veneza Mestre (estávamos no continente, não na ilha). E não é que o próprio dono da loja tinha uma Fiorino? E, mesmo frisando que não era uma transportadora, decidiu levar-nos ao aeroporto. Antes de desmontar as bicicletas. Assim, tive que fazer isso no aeroporto, depois que ele nos deixou lá com as bicicletas, as caixas e um rolo de fita adesiva. Cobrou-nos 30 euros + alguns pela fita, que não me lembro agora quanto foi.
Assim, termina nossa aventura. Mas, sabe de uma coisa? Já estamos pensando na próxima! Tchau, pessoal! Obrigado por acompanhar!
O tráfego de gôndolas é intenso nos canais, obrigando os gondoleiros a mostrar toda a sua destreza na condução:
O passeio de gôndola é feito pelos canais menores da cidade. Nesta passagem avistamos a casa onde morou Mozart, quando ele tinha 15 anos de idade:
Este é o Palácio dos Doges, que eram os governantes de Veneza nas épocas áureas:
A Basílica de Santa Maria Della Salute é uma das obras mais lindas da cidade e foi erguida em pagamento de promessa pelo fim da peste que matou 80000 venezianos. Foi iniciada em 1631 e concluída em 1687:
A praça de São Marcos é a área mais visitada da cidade e possui em toda a sua orla lojas de variadas espécies, muitas delas mantendo expostas e à venda, maravilhosas peças fabricadas em vidro na ilha vizinha de Murano. Há restaurantes com música clássica italiana ao vivo, executada por violinistas, pianistas e outros instrumentistas. Em um barzinho das proximidades, o bar do Harry, foi inventado o famoso drinque Bellini e fazem, segundo um amigo meu, o melhor carpaccio do mundo:
Em frente à praça, a Basília de São Marcos passava por reforma e não pudemos ver nem registrar toda a beleza e grandiosidade de sua parte frontal:
Fomos almoçar no Lido, cuja avenida central é permeada por restaurantes e comércio de todo tipo. Na ida, utilizamos o vaporetto, o ônibus aquático que serve a cidade. Na entrada fica uma catraca, à qual deve ser exibido o código de barras da passagem, para ser liberada. Atrapalhamo-nos um pouco para passar e uma senhora italiana muito "educada", pronunciou alguns impropérios e se meteu na nossa frente, com tanta "delicadeza" que arrancou uma exclamação de espanto da própria filha: "Mama!"
Atravessamos Lido de ponta a ponta e chegamos do outro lado na praia, que tem uma organização impecável, inimaginável no Brasil:
E retornamos, às 9 horas da noite para o hotel, tendo tempo ainda de flagrar este pôr-de-sol, de dentro do ônibus, na ponte da Liberdade:
No outro dia, fizemos o check-out e saímos para procurar uma loja de bicicletas, onde iríamos comprar as caixas para embalar as magrelas. Perguntando aqui e ali descobrimos a primeira loja, mas o proprietário nos disse que só tinha uma caixa. Mas nos indicou outra loja. Nesta outra havia as caixas, que custariam 3 euros cada uma, mas o dono não queria desmontar as bicicletas. Quando decidi eu mesmo desmontá-las, descobrimos que não haveria como levá-las ao aeroporto, pois, segundo nos informaram, não havia táxi que as transportasse. Perguntamos por vans e eles na loja tentaram falar com outras pessoas, tudo em vão. Eu não me desesperava porque tínhamos bastante tempo e era inimaginável para mim não haver quem transportasse bicicletas em Veneza Mestre (estávamos no continente, não na ilha). E não é que o próprio dono da loja tinha uma Fiorino? E, mesmo frisando que não era uma transportadora, decidiu levar-nos ao aeroporto. Antes de desmontar as bicicletas. Assim, tive que fazer isso no aeroporto, depois que ele nos deixou lá com as bicicletas, as caixas e um rolo de fita adesiva. Cobrou-nos 30 euros + alguns pela fita, que não me lembro agora quanto foi.
Assim, termina nossa aventura. Mas, sabe de uma coisa? Já estamos pensando na próxima! Tchau, pessoal! Obrigado por acompanhar!
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