Bairro do Charco ao Gomeral (Guaratinguetá - Pousada Santa Maria da Serra)
Quando saímos eram mais de 9 e meia da manhã, ficamos curtindo ao máximo a experiência do Chalé da Suzi:
Placa indicativa do caminho a seguir, na saída do Charco:
Três minutos depois, o caminho oferece duas opções. Seguir pelo Horto de Campos do Jordão, com aumento de 15 km na extensão, ou ir pela Trilha dos Carneiros. Optamos pela segunda alternativa, queríamos conhecer a famosa trilha.
A estrada de terra, recortada no solo, nos conduz em direção às montanhas, mostrando um céu totalmente azul, sem nuvens.
Logo surgem as primeiras árvores e começamos a penetrar a floresta.
A vegetação fica mais densa e espetacular. A estrada vai se afunilando, até se tornar uma trilha.
Assim são os 3 primeiros quilômetros. São caminhos simples, exigindo cuidados com barrancos, pedras, erosão, buracos, raízes altas, etc., mas, embora exigente, o pedal é muito divertido.
A partir do km 3, há uma série de 4 subidas bem íngremes. A placa de sinalização ali colocada é totalmente didática e esclarecedora.
As duas primeiras são trilhos em meio ao pasto, com trechos de alta inclinação e com pedras. Pesado mesmo para empurrar a bicicleta com alforje e bolsa de guidão, cujo peso acredito que chegue a uns 20 kg. Olhando de baixo para cima ou de cima para baixo, sempre a impressão do forte aclive:
Não tenho dúvidas de que este seja o caminho mais lindo e emocionante que eu já tenha percorrido de bicicleta!
Depois da segunda subida, há no alto uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, na divisa dos estados de Minas e São Paulo.
Antes de começar a última das 4 subidas, a passagem por uma casa abandonada:
Ao final dela, chegamos a uma outra estrada, na qual viramos à direita, seguindo a sinalização: E assim vamos, agora com descidas e subidas suaves, intermediadas por planos agradáveis:
E mais uma das nossas tradicionais "janelas do céu": Há passagens com o mato bem seco nos pastos, embora haja outras com o verde se sobressaindo:
A água da chuva se acumulou em uma baixada e o resultado é um barrão meio complicado de atravessar:
Um regato de águas cristalinas correndo mansamente sobre algas: Um portão fechado em Carneiros assusta de início: _ Epa, como é que vamos passar? Mas, ao nos aproximarmos, vemos que o portão está destrancado e há instruções para atravessar. Inclusive, caso esteja trancado, na orientação diz para chamar os empregados da fazenda, que virão abrir. Dali o caminho continua por uma estrada rural de boa qualidade:
Meia hora de pedal depois, pouco antes de chegar à pousada, encontramos as marcas do Caminho da Fé. Chegamos às 14:20 h. Almoçamos sanduíches. O quarto que ficamos é apertado, tem só um criado mudo para suporte da bagagem. O armário não se presta ao uso, tem espaço apenas para os cobertores. O colchão e o banheiro são bons, assim como o chuveiro. Tem suportes para coisas no banheiro. Custo de R$ 250,00 o casal, com café da manhã.
Hoje foram apenas 17,3 km, mas aproveitamos todo o tempo para curtir o magnífico percurso e degustar cada metro com grande prazer. A altimetria chegou a 675 m.
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