sábado, 12 de junho de 2021

Caminho de Cora Coralina - Também "fui lá pro sertão de Goiás!"

Introdução

Idealizado em 2013, pelo historiador goiano Paulo Bertran, em trabalho conjunto com Bismarque Villa Real, a partir de relatos de viagens de naturalistas e outros viajantes nos séculos XVIII e XIX, o Caminho de Cora Coralina foi implementado a partir de 2017, com o apoio da Secretaria Estadual de Turismo de Goiás. 

Essa história está bem detalhada no site do Caminho: www.caminhodecoracoralina.com.br. Une cidades históricas do Estado de Goiás e, conforme diz o site, é a parte mais ocidental de um caminho de longo curso de mais de 1000 km, planejado pelo ICMBio, que liga a Chapada dos Veadeiros à cidade de Goiás, cortando terras antes habitadas pelos índios Goyazes.  Atualmente, é, provavelmente, o caminho mais badalado do Brasil, deixando aficionados de ciclo turismo como nós ansiosos por conhecê-lo e, logicamente, percorrê-lo. Pelo que se tem notícia, é o único caminho poético do mundo, que conta com 60 placas de excertos de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, a Cora Coralina...

A sinalização do caminho é feita por pegadas como esta abaixo,  ou faixas transversais em amarelo e preto, apostas em árvores, mourões, pedras, porteiras, enfim, onde for possível colocar: 

Assim, depois de sermos vacinados contra a COVID-19 e após decorrer o prazo recomendado para a ação do imunizante, lá fomos nós, seguindo rigorosamente todas as orientações de prevenção do vírus, levando nossas bicicletas para Corumbá de Goiás, início do percurso. 

Às 14 h paramos em frente ao "Pouso da Penha", onde havíamos feito reserva para passar a noite, tendo planejado o início da aventura para a manhã do dia seguinte. No entanto, o local se encontrava fechado. Sem campainha, batemos na porta, porém ninguém atendeu. Conversando com vizinhos, soubemos que uma neta da proprietária trabalhava em um cartório nas proximidades. Fomos falar com ela, porém não trabalhava mais no local. Alguém lá telefonou para ela que, entretanto, não podia atender o telefone no horário de trabalho no novo emprego. Algum tempo depois, porém, nos contatou e disse que só poderia abrir a pousada às 18:30 h. 

Cansados da viagem, buscamos outra alternativa, enquanto providenciávamos os passaportes do caminho, na lojinha do Ramir, historiador local, que fica bem ao lado da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França. 

Ramir também não estava e fomos procurar seu filho André, o qual nos providenciou os passaportes, cujo custo é de R$35,00 cada um. 

André nos falou do Hotel Guimarães, com o qual fizemos contato, porém a proprietária também estava de viagem. Disse-nos para irmos ao hotel, que seu filho iria para lá. Fomos, aguardamos um bom tempo e ninguém apareceu.

Resumindo, acabamos indo para a Pousada Recanto da Serrinha, um local bem aprazível e confortável. Diária de R$160,00 o casal, sem café da manhã, com espaço gratuito interno para guarda do nosso carro.  

Os chalés estão localizados em redor da piscina. Então pudemos, finalmente, descansar confortavelmente. 
Nosso carro seria levado para a cidade de Goiás, pelo Bispo, da Pousada Casarão Dom Bispo, de Pirenópolis, a quem contratamos para execução do serviço.
Tudo agora "nos conformes", era só esperar o dia de amanhã...


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