segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vargem Grande do Sul a Visconde de Mauá - 4º dia - De Borda da Mata a Estiva

A saída de Borda da Mata sempre é marcada por algum acontecimento agradável. Desta vez não foi diferente. Ao passarmos em uma oficina de bicicletas para uns pequenos ajustes nas magrelas, deparamos com este visual:
Após um bom papo com moradores que estavam  no local e com os dois irmãos, donos da oficina, seguimos em frente. O dia seria (e foi realmente) duro. Havíamos esquecido como era difícil este trecho. Mais uma vez aquelas subidas intermináveis e muito íngremes, pondo à prova toda nossa determinação. Mas, não dava para pedalar? Então empurrávamos. E fomos transpondo um a um os morros do caminho, com muito suor e cansaço. No entanto, valia a pena, a paisagem continuava maravilhosa:

Olha só: estou apontando aí para a "subidinha" que vamos ter que enfrentar. Apesar de todo o exercício, a barriguinha continuava proeminente...
Atingido o alto do morro, uma surpresa: a prefeitura de Tocos do Moji mandou instalar bancos para descanso dos peregrinos (continuávamos percorrendo o Caminho da Fé). Da última vez que havíamos passado aí, estes bancos não existiam. Parabéns ao Prefeito que realizou o feito, foi uma grande ideia e muito simpática. Há destes bancos em três lugares diferentes, na passagem pelo município. Só posso elogiar: valoriza e dá ares de organização e respeito aos que trilham o caminho. 
Uma bênção! Afinal, podíamos ter um descanso, enquanto tomávamos uma aguinha e comíamos alguma coisa para reidratar o corpo e repor as energias. Transpira-se muito e tomar água torna-se uma necessidade imperativa. Por isso temos que reabastecer as caramanholas constantemente. Ainda bem que sempre há água para reposição. Há uma preocupação dos moradores em oferecê-la aos peregrinos, implantando torneiras de água potável em vários lugares ao longo do caminho.
Eros se cansava, mas se divertia:
O forte da região é a produção de morangos. Passamos, neste dia, ao lado de inúmeras delas:
Às vezes passavam por nós as caminhonetes carregadas de caixas de morangos, com destino aos armazéns na cidade. De lá partem os grandes caminhões para os Centros de Abastecimento de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, principalmente.
Durante todo o caminho a religiosidade do povo sempre está presente. Em uma pequena vila fotografamos esta bela igrejinha:
Em Tocos do Moji nos deparamos com este lindo exemplar de hibisco dobrado:
E para terminar o dia, mais uma linda paisagem da Mantiqueira, antes da chegada à Estiva:
Não pensem que é uma descida. Fotografamos para trás, estávamos subindo!
Continuaremos, pessoal...

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