quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Rota do Vulcão - Águas da Prata a Andradas - 2ª etapa - 27/05/2022

Águas da Prata/Bairro do Óleo/Andradas

Pernoitamos em Águas da Prata na Pousada Casarão, ao custo de R$150,00 o casal, incluído o café da manhã. Telefone 19-98922-3234. Um local bem agradável, com piscina e possibilidade de jantar restrito (pizza ou lanches). O quarto é bem amplo, limpo e o banheiro tem chuveiro bom. O café da manhã é completo e o atendimento, especialmente na lanchonete é muito simpático.

A localização da pousada facilita a saída, pois está a menos de 100 m do caminho. O traçado da Rota do Vulcão coincide com o Caminho da Fé por 11 km, no percurso de Águas da Prata em direção a Andradas. 

E como o Caminho da Fé é muito frequentado, passaram por nós, logo no início, duas duplas distintas de ciclistas que faziam o percurso, os quais, após breve diálogo conosco, desapareceram rapidamente à frente.

Após 4 km, chegamos àquele ponto que citei na postagem anterior, em que a Rota do Vulcão encontra o Caminho da Fé, após passarmos pela fazenda com aspecto de abandono. Na confluência está a igreja que também parece não ser mais utilizada: 


Na passagem pela Cascata Ponte de Pedra encontramo-nos com um grupo de motociclistas de Rio Claro (SP): 


Continuando o caminho, neste trecho em constante ascensão, prosseguimos, tendo como companhia um peregrino da Paraíba, que estava fazendo o Caminho da Fé. Na subida, ouvíamos com frequência o ruído de água e, ao observarmos o que parecia ser uma trilha, embrenhamo-nos em meio à vegetação e chegamos a uma pequena cachoeira: 

Percorridos 11 km, chegamos ao ponto de separação entre o Caminho da Fé e a Rota do Vulcão: a entrada para o Pico do Gavião. O CF segue em frente, cruzando o mata burro e a RV deflete à direita: 
Imaginávamos uma subida muito forte pois a rampa de saltos do Pico do Gavião fica no alto do morro, e não nos enganamos. É uma subida árdua, praticamente constante, com vários trechos muito íngremes. A descida do pico é utilizada para provas de downhill: 


Entretanto, o caminho não vai até às rampas de salto de parapente, vira à direita, exatamente quando as   avistamos, faltando pouco menos de 2 km para chegar, seguindo pela estrada que vem de São João da Boa Vista (SP): 
A partir daí há uma breve descida, mas o aclive recomeça ao lado de uma fazenda, com visão deslumbrante: 

Nessa subida atingimos o ponto mais alto do dia, após o qual iniciamos uma descida muito perigosa, com muitas pedras e pó de terra, que deixa o piso muito escorregadio. Porém, após um certo tempo de muito cuidado, passamos por um trecho com ligeiro aclive, chegando à divisa SP/MG. Registramos os trechos mais bonitos, arborizados: 

Na divisa de estados há uma igreja e bem próximo uma grande casa abandonada: 

Neste local o caminho despenca novamente montanha abaixo, em um trecho tão perigoso quanto o anterior, até chegar o Bairro do Óleo: 

Subindo o pequeno trecho asfaltado do Bairro do Óleo, viramos em seguida à esquerda, por uma linda alameda de ipês.
Daí para a frente, prosseguimos alternando trechos curtos de subida com alguns planos e descidas. Atravessamos uma grande fazenda de gado por dentro do curral, onde, curiosamente, não avistamos nenhuma pessoa, embora haja uma sequência de casas residenciais, que era chamada em fazendas antigas de colônia: 
Em uma passagem, a inóspita cerca viva de sansões do campo, cujos espinhos são especialistas em furar pneus de bicicletas: 
Desta vez nada aconteceu, mas já houve ocasião em que um pequeno pedaço de espinho, encravado no pneu, provocou sucessivos furos nas câmaras de ar, pois não era encontrado nas buscas e permanecia lá, causando problemas. 

A chegada a Andradas ocorre também em aclive, pelo asfalto, uns 500 m por um bairro periférico. Chegando ao alto foi só descer em direção ao Hotel Palace, onde havíamos feito reserva.

Quilometragem do dia: 39,4 km. 


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