Itacaré - BA - De bicicleta até Jeribucaçu
Os amantes do cicloturismo, quando não usam as folgas do trabalho para percorrer algum circuito de bicicleta, dão um jeito de conseguir alguma pedalada até nas férias na praia. E assim foi conosco. Passando alguns dias em Itacaré, pequena e atrativa cidade próxima a Ilhéus, na Bahia, onde se vê um pôr-do-sol dos mais lindos que já pude observar (foto abaixo), em contato com um guia local chamado Rosildo, conhecido como Gordo, programamos um passeio de bicicleta até a praia de Jeribucaçu.
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Pôr-do-sol na Ponta do Xaréu, praia da Concha |
Saímos da pousada pela manhã, para onde o Rosildo já havia deslocado as bicicletas e rumamos em direção ao sul, inicialmente pela parte histórica da cidade e logo depois por uma ciclovia que acompanha a estrada que leva a Ilhéus. Nos primeiros quilômetros, a ciclovia fica separada da estrada por um pequeno jardim e segue por um aclive não muito acentuado. Depois de uma rotatória o jardim desaparece, dando lugar a uma faixa vermelha que demarca o território das bikes (foto seguinte). Existe um mapa que mostra perfeitamente o roteiro que fizemos no site www.itacare.com.br.
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Ciclovia |
A ciclovia tem 6 km de extensão e depois de percorrê-los chegamos ao bairro de Campo Seco, onde deixamos o asfalto e seguimos por uma estradinha de terra.
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Bairro de Campo Seco |
Seguimos pela estrada de terra e logo à frente encontramos um amplo espaço vazio, que é usado para estacionamento dos carros. Para quem vem de automóvel, o veículo tem que ser deixado aqui, pois daqui prá frente, só a pé ou de bicicleta...
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Estacionamento de veículos |
A partir daí são três quilômetros de uma trilha maravilhosa em meio à preservada mata Atlântica, como mostram as três fotos seguintes. Pedal à sombra, prazer inigualável!
Então chegamos ao ponto em que não dá mais para avançar com as magrelas. Deixamo-las amarradas com cadeado (nunca se sabe...) e seguimos a pé.
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Estacionamento de bicicletas |
Prosseguimos pela trilha que se mantém agradavelmente em meio à floresta. Acho que daria para seguir com as bicicletas, porém na volta teríamos que empurrá-las e até carregá-las por causa dos declives muito fortes. Melhor mesmo é seguir a sabedoria do guia que conhece bem o local. Logo temos a primeira vista da praia:
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A 1ª visão da praia |
Mais um pouco de descida e atingimos o nível do mar. O caminho segue com trechos entre coqueiros e finalmente chegamos. É uma praia relativamente pequena, deve ter uns 500 metros de extensão e, além da extraordinária beleza, cercada por montanhas dos três lados que se opõem ao oceano, apresenta o desaguar de um também pequeno rio de águas cristalinas. Puxa, como valeu a pena! Que maravilha!
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Jeribucaçu |
Ali tomamos sol e banho de mar, em pouquíssimas companhias. Era quase uma praia particular! E saboreamos o delicioso peixe do Roque, inigualável! Assado, temperado no capricho, como não vimos nenhum outro na cidade, acompanhado de farofa de banana da terra, tomate picadinho e arroz. Dá água na boca só de pensar!
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O peixe assado do Roque |
No local ainda é possível, seguindo por uma trilha entre coqueiros (1ª foto abaixo), chegar-se à praia da Arruda (2ª foto), com piscinas naturais.
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Trilha para a praia da Arruda |
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Praia da Arruda |
Neste local, depois de muita depredação, com o apoio, colaboração e vigilância dos nativos, os corais estão se reconstituindo. Brevemente, com certeza, toda a flora e fauna estará refeita e o turista poderá desfrutar de um belo campo marinho, repleto de vida.
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Corais em recomposição |
Visitamos ainda, na volta, a cachoeira da Usina. Não temos fotos, infelizmente, porque o cartão de memória da máquina fotográfica encheu e não portávamos reserva. Cobra-se 5 reais por pessoa para ingressar no local e se trata também de um passeio inesquecível. A descida é feita em meio à floresta nativa, muito densa, sobre camadas de folhas caídas. É possível entrar na água geladinha e curtir, contando com uma corda amarrada para facilitar a saída. Das margens conseguimos ver um pitu se movendo entre as pedras. Como diz aquela propaganda: isso não tem preço!
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