sábado, 15 de janeiro de 2011

Uma trilha fantástica: De Divinolândia a São Roque da Fartura

Saímos, minha esposa e eu, de Ribeirão Preto para Divinolândia às 06h40min da manhã de 13/11/2010, no ônibus da Viação Santa Cruz, cujo destino final é Poços de Caldas. Havíamos feito reserva no Hotel Lunayma. As bicicletas, dentro das malas-bike, viajaram como bagagem, sem acréscimo no preço da passagem (R$ 30,11). Outro casal saiu de São Paulo, um pouco mais tarde, de carro, com o mesmo destino.
Chegamos, alojamo-nos, almoçamos num restaurante próximo e iniciamos a pedalada.
Pela Internet víramos que lá havia uma cachoeira, a 20 km da cidade, chamada Marcilio Grespan. Seguimos o roteiro: a 4 km da cidade, na estrada de Poços de Caldas, entramos à esquerda e seguimos pela estradinha de terra. A certa altura o tempo fechou e o céu escureceu, anunciando uma tempestade que se afigurava torrencial. Veja a foto:

Hesitamos: seguimos ou voltamos? Mas fomos em frente e, afinal, acabou não chovendo nada.
Depois de muitas subidas e descidas, avistamos a cachoeira, da estrada onde estávamos. É maravilhosa, enorme, a água despenca pedras abaixo, de uma altura aproximada de 20 metros, em meio a um arvoredo.
Vejam a imagem:
Mas, já era muito tarde e, como tínhamos que voltar para Divinolândia, não chegamos a ir até o pé da queda d’água e retornamos.
Chegamos por volta de 19h00min, quando já começava a escurecer.
No dia seguinte, após uma noite mal dormida, por causa de uns baladeiros que se alojaram no hotel (havia uma festa na cidade) e batiam portas e falavam alto durante o que nos pareceu toda a noite, levantamos e, após o café da manhã, partimos em direção a São Roque da Fartura. Trata-se de mais um ramal do “Caminho da Fé”, recém-inaugurado, o qual percorreríamos pela primeira vez.
Novamente, após muitas subidas fortes e descidas equivalentes (veja uma das fotos à esquerda), cinco horas depois e 34 km de pedal, seguindo as características marcas das setas amarelas, chegamos à Pousada da Dona Cida, ou da Cachoeira, em São Roque. Foi um caminho fantástico, com boas estradinhas de terra e raríssimos veículos trafegando. Pedalamos por encostas arborizadas, plantações de café, passamos por casas de moradores gentis, os quais nos cederam água para as caramanholas. Veja a foto de um papo pelo caminho:
Foi duro. Mas chegamos.
Note que somos cicloturistas e não bikers. Foram 34 km em 5 horas. Quase que dava para fazer a pé o mesmo percurso! Costumamos andar com calma, tirando muitas fotografias e curtindo a paisagem.
Almoçamos, jantamos, dormimos e tomamos café da manhã na Dona Cida, gastando, para isso, R$80,00 por casal. Voltamos na segunda-feira, dia 15. Desta vez gastamos 4 horas, porque paramos e conversamos menos com o pessoal do caminho. Embalamos novamente as bicicletas nas malas-bike, pegamos o ônibus para Ribeirão na rodoviária, às 15h20min, enquanto minha filha e o marido seguiam no seu carro para São Paulo. Chegamos às 19h30min.
Foi um passeio inesquecível, que recomendamos aos amantes da natureza e do ciclismo amador e que dá para fazer, excluindo a ida à cachoeira, num fim de semana normal. Veja uma foto da chegada, em frente à igreja:
Custos individuais:
1) R$  60,00
2) R$  40,00
3) R$  30,00
4) R$  21,00
5) R$ 151,00

Legenda:
1) Ônibus - ida e volta;
2) Pousada em Sâo Roque - pensão completa;
3) Hotel em Divinolândia, com café da manhã;
4) Almoços em Divinolândia, no sábado e na segunda-feira; e
5) Valor total por pessoa.

Não acha que é uma curtição?

Um comentário:

  1. Olá, tudo bem?

    Estou pesquisando informações sobre o Hotel Lunayma e como não tem fotos na internet e ví seu post, gostaria de saber se lá é bom, organizado e etc.
    Como são as acomodações?
    Se quiser me escrever, meu e-mail é isinha.diniz@gmail.com .
    Muito obrigada pela ajuda e parabéns pelas fotos!
    Isabella

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