São Roque da Fartura/Ponto da Cascata/Bairro da Cascata/Águas da Prata
Resolvemos iniciar o caminho por São Roque da Fartura, por ser o ponto mais próximo da cidade onde moramos. Como é um circuito, há a possibilidade de deixar o carro estacionado até voltarmos ao ponto de partida. Dormimos na Pousada Paina, já conhecida nossa do Caminho da Fé. Dona Clair, a proprietária, que ficou viúva (lamentavelmente o sr. Felão, grande figura, que esbanjava simpatia, havia falecido algum tempo atrás), continua recebendo os peregrinos oferecendo muito conforto e uma refeição saborosíssima. Gentilmente ela cedeu seu espaço para que deixássemos lá nosso carro, enquanto percorríamos o circuito. Ali você se sente em casa, desfruta de um ambiente muito limpo e organizado e se diverte em animados bate papos durante e após o jantar, com outros hóspedes e visitantes.
Saímos de manhã da pousada, que fica encostadinha de São Roque, em direção ao centro da cidade. Descemos pelo asfalto, passando defronte à igreja, cruzando a estrada asfaltada (BR-267 ou SP-215) e iniciando a subida do outro lado, por estradinha de terra, tudo igual o Caminho da Fé, neste trecho. É uma subida forte, porém curta. No alto, viramos à direita, aí já tomando a Rota do Vulcão, via que provém de Divinolândia. Passamos em frente à casa da Dª Cida e do Sr. José Carlos, onde funcionou por bastante tempo a "Pousada da Dona Cida", que muita gente que fez o Caminho da Fé desde o início até recentemente deve se lembrar bem. Hoje não funciona mais. Logo chegamos ao asfalto da SP-215, subimos uns 100 m aproximadamente no contra fluxo, porque do outro lado da pista não tem acostamento. Saímos à direita, da mesma forma que no Caminho da Fé. A partir do ponto que havíamos tomado a Rota do Vulcão, seguimos o mesmo traçado do Caminho da Fé, por 4 km. Então, chegamos a uma bifurcação: o Caminho da Fé segue à direita e a Rota do Vulcão, à esquerda.É uma estrada rural através da qual vamos avançando e subindo a maior parte do tempo, entremeando com pequenos trechos planos ou de descidas. Passamos por uma grande plantação de abacates. Os pés mais novos estavam protegidos da geada por grandes papelões estrategicamente colocados.
Há muitas represas neste caminho e, logo depois da casa abandonada, 2 delas chamavam a atenção.
Logo depois do monte de terra, viramos à esquerda e seguimos por uma estrada rural que termina no asfalto.
Chegamos a um lugarejo chamado Cascata, que atravessamos. A estação ferroviária preservada é o destaque:
Depois de um bom tempo pedalando por aquele caminho, descemos a "Serra do Deus Me Livre", descrita no site do caminho como "linda, íngreme e bem perigosa". Transposta essa passagem, chegamos ao bairro Platina, onde a sinalização recomenda virar à esquerda. Subimos por ali, atingimos a "Trilha do Avestruz", e chegamos a uma bela lanchonete, com aspecto de nova que, entretanto, estava fechada quando passamos.
Chegamos depois a uma outra estrada, em frente a uma igreja que também está abandonada e o caminho direciona para a esquerda. Ali se encontra também a sinalização do Caminho da Fé, apontando em direção à Ponte de Pedra, Pico do Gavião e Andradas. Percebemos então que Águas da Prata está à direita. Então, o caminho não passa em Águas da Prata. Quem quiser ir para lá, sai do caminho por 4 km e, no dia seguinte, tem que voltar os 4 km para pegar a trilha sinalizada da Rota do Vulcão. Assim, como havíamos feito reserva em Águas da Prata, seguimos pelo Caminho da Fé, em sentido contrário, na direção de Águas da Prata.
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