quinta-feira, 18 de agosto de 2022

Rota do Vulcão - Andradas a Santa Rita de Caldas - 3ª etapa - 28/05/2022

Andradas/Ibitiúra de Minas/Santa Rita de Caldas

Em Andradas ficamos no Palace Hotel, muito bom. Diária de casal R$130,00. Telefone 35-3731-6000. Quarto limpo, confortável, ótimos chuveiro e café da manhã. Atendimento acolhedor. 

Partindo do hotel, viramos à esquerda e iniciamos a subida em direção à saída para Ibitiúra de Minas. Passamos pela praça principal da cidade, onde está a igreja Matriz de São Sebastião, que não conseguimos fotografar inteira por causa das árvores: 


Já no alto, deixando a cidade, passamos pelo Parque Municipal de Andradas, amplo espaço com estacionamento destinado ao lazer e prática de esportes dos cidadãos, com variada oferta de ambientes apropriados a distintas atividades nessas áreas. 
Passado o parque, começa a estrada de terra, com muito pó, algum tráfego e consequentemente, poeira. De início, atravessamos plantações de café, margeadas por bananeiras: 

No interior, especialmente em Minas Gerais, encontram-se muitas pequenas capelas rurais, afastadas dos aglomerados urbanos, espaços religiosos que são geralmente utilizados por moradores das redondezas: 


Raras fotos deste trecho hoje deixarão de mostrar bananeiras ou  cafezais. A par da altimetria pesada, para todos os lados que viramos a câmera essas plantações se destacam: 



Por volta de uma hora e meia após a saída de Andradas, em meio a uma descida, o caminho indica para virar à direita, mas a sinalização é pequena e está colocada meio distante do leito da estrada. Se não houver muita atenção, corre-se o risco de seguir direto e errar a direção. Por isso, os organizadores colocaram um sinal vermelho em uma grande árvore logo à frente, para chamar a atenção do transeunte: 

Prosseguindo, poucos minutos depois atravessamos uma fazenda, com direito a mais uma casa aparentemente abandonada, enfrentamento de insistentes cachorros e travessia de porteira: 


Mais registros do caminho, mostrando e repetindo cafezais e, desta vez, uma imensa plantação de bananas: 



Mais triste do que uma casa abandonada é uma escola abandonada. E esta, pelos sinais de depredação, estava assim há muito tempo: 
O pedal segue através de grandes fazendas com caprichados ornamentos. A primeira, 
cercada de tábuas brancas; a segunda, com um belo açude, apto a horas de lazer pescando; outra ainda, com uma alameda de palmeiras imperiais. E entremeando-as, trechos bonitos de estrada: 




Nos sobes e desces, paramos por volta de 13 horas, sob uma bela árvore, bem no alto, para um pequeno descanso e ingestão do lanche que trouxemos: 
Nas proximidades de Ibitiúra de Minas, quando já avistávamos a cidade à esquerda, a uma certa distância, chegamos a um cruzamento. Virando à esquerda, iríamos para a cidade. Seguindo em frente, o que parecia indicar uma dúbia plaquinha da Rota do Vulcão, com uma seta apontando para cima, colocada à direita, do outro lado da pista, provavelmente estaríamos seguindo o caminho. Como sabíamos que a rota passaria por Ibitiúra de Minas, surgiu a dúvida: viramos à esquerda, indo para a cidade, seguimos em frente, afastando-nos da cidade, ou ainda, viramos à direita, como poderíamos também inferir da placa da Rota do Vulcão? Perguntadas, pessoas que passavam diziam que deveríamos seguir à esquerda, o que parecia lógico. Porém, resolvi seguir em frente, para ver se havia mais sinalizações da RV e acabei encontrando mais uma plaquinha a uns 800 m dali, confirmando que a direção correta era aquela. Aquele caminho acaba no asfalto, junto à Pousada Recanto Feliz, onde obtivemos água para saciar a sede, prosseguindo dali em direção a Ibitiúra. No caminho passamos por um sítio chamado de Safari das Artes, onde o proprietário artista esculpiu diversos animais, utilizando terra de formigueiro, estruturas de metal e cimento. Seu sonho, de acordo com a Internet, é transformar o lugar em um parque: 
Logo à frente, encontramos a entrada para Ibitiúra: 
A subida mais dura do dia, entretanto, ainda estava por vir e a curva ascendente está perfeitamente delineada no vídeo do Relive abaixo. O curioso desta subida é a existência de várias jabuticabeiras à beira da estrada, às margens do cafezal: 
Despendemos muito tempo para vencer a estafante elevação. O cansaço já do fim do dia, depois de longo pedal para os nossos padrões, empurrando alforje e bolsa que, embora não representem muita carga, parecem pesar toneladas nessa hora, fez com que subíssemos devagar. Afinal, foi uma jornada de 1.456 m de altimetria.
Quilometragem do dia: 47,7 km. 

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